José Augusto morava na Rua Tapajós, bairro São Francisco, e depois de chegar da pescaria no Paraná do Espírito Santo do Meio, saiu para ver a canoa ancorada próxima a escadaria São Benedito, por volta das 19h de domingo.
Um cunhado e um irmão encontraram o corpo do pescador entre a canoa e o muro de contenção da escadaria São Benedito por volta das 7h30min. Eles solicitaram apoio a 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM) para conduzir o corpo do pescador até a sala de Medicina Legal, anexa a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
O legista Jorge de Paula Gonçalves, acompanhado pelo auxiliar de necropsia Benedito Pimentel, atestou asfixia por afogamento a causa da morte.
O legista verificou o corpo para analisar se havia alguma fratura. De acordo com a doméstica Eliziane Rodrigues Nascimento, 33, irmã da vítima, o pescador era viciado em cola de sapateiro. “Toda vez que ele chegava a Parintins, comprava bebida alcoólica e ia cheirar cola na beira do rio.
Ele fazia isso, mas voltava todo tempo para casa. Meu outro irmão foi ver a canoa e encontrou a cola, a garrafinha de bebida e a bermuda dele. A distância da canoa para a ‘beirada’ era de um metro. Ele escorregou e caiu no rio”, enfatiza.
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