O embate silencioso é apenas no Batalhão de Parintins, mas tem reflexo diretor na disputa de grupos ligados aos Deputados estaduais Cabo Maciel (PR) e Marcelo Ramos (PSB).
Segundo um militar, até ameaça de expulsão e transferência rola desde janeiro a quem não pertence ao “Clube dos Compadres”, até para horas a mais de trabalho é escalado. “Um dos momentos tensos foi agora, quando a Companhia recebeu a determinação em enviar 10 homens para o Batalhão de Maués. Vários policiais receberam recado que estariam nessa lista pelo posicionamento assumido”, releva o militar.
O grupo de 46 dissidentes promete barulho e já avisou: nem Cabo Maciel e nem o vereador Cabo Ernesto de Jesus Cardoso (PTN) o “representam” de fato, no máximo no direito. A queixa recai principalmente ao vereador, devido às críticas que os militares sofrem na CMP e Ernesto não sai em defesa dos colegas de farda.
Para amenizar o desgaste do vereador do PTN Ernesto de Jesus no Batalhão, o próprio Cabo Maciel manteve ligações com alguns jovens policiais militares para selarem um acordo de paz e montarem uma chapa única.
Linhares x Malcher
Somando a disputa política em busca da direção da Associação de Cabos e Soldados em Parintins. Existe a disputa entre o grupo do cabo da reserva Linhares, atual coordenador de seguranças e guardas municipais da prefeitura e o Sargento da reserva Malcher, ou Comandante Cobra.
Linhares defendeu com unhas e dentes o candidato Messias Cursino (PDT) na eleição passada e segundo consta, até arma teria puxado contra os aliados do então candidato Carbrás. Malcher pulou, levantou bandeira, participou de caminhada, comandou reuniões na casa de militares e depois da vitória de Carbrás, levou uma “pernada” em Fevereiro.
Texto: Hudson Lima
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Edição: Bruna Karla
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