Barco por pouco vai a pique próximo a Parintins

Barco por pouco vai a pique próximo a Parintins Notícia do dia 20/04/2013 O barco “Coronel Tavares 4” que fazia viagem de Parintins para a agrovila do Caburi por pouco vai a pique na manhã deste sábado, 20, por volta das 9 horas, no Rio Amazonas, próximo a conhecida Boca do Limão. Não houve feridos.

Informações repassadas por passageiros dão conta que um problema no eixo do motor teria causado a entrada de água. A bomba d’água da embarcação também estava com problema o que obrigou o comandante a encostar a margem do rio. Parte dos passageiros foi transportada de volta a Parintins na lancha “Menina de Ouro”.

A Capitania dos Portos foi chamada e coordenou a evacuação dos 40 passageiros para outras embarcações. A embarcação esteve com a lotação máxima e ainda transportava cargas. O capitão tenente da Capitania dos Portos, Manoel Ribeiro Neto declarou que o barco será periciado para apontar oficialmente a causa do ocorrido.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Parintins, Ricardo Rocha, disse que o grupamento de resgate foi acionado às 10h e imediatamente com o auxílio de uma lancha da Capitania dos Portos a equipe chegou ao local. “Quando chegamos onde o barco estava já tinham uma lancha removendo os passageiros para o porto de Parintins. Então, uma das primeiras medidas foi verificar se havia vítimas fatais, o que não foi constatada, e retornamos para a base da corporação”, ressaltou o tenente Ricardo Rocha.

Depoimentos
O agricultor Raimundo Jacaúna, 49, contou que seguia viagem na embarcação quando percebeu que a máquina do barco trocou de rotação e viu grande quantidade de água em cima do convés. “Ai eu corri com o comandante e avisei que o barco estava afundando e ele me passou o comando para ir verificar o que tinha acontecido com a máquina e constatou que o barco estava afundando mesmo”, relata seu Raimundo.
Raimundo Jacúna

Passageiras
O agricultor assegura que diante da possibilidade de naufrágio total da embarcação a única alternativa foi meter o barco no meio do mato, na beira do rio. “Foi preciso tomar essa atitude pra a gente se salvar. Nessa hora o pessoal entrou em desespero aí procuramos controlar o pessoal, mas acredito que o barco estava acima da lotação”, afirmou seu Jacaúna.

 

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