Moradores de comunidade rural reclamam de dificuldade para receber Luz para Todos

Moradores de comunidade rural reclamam  de dificuldade para receber Luz para Todos   Notícia do dia 16/04/2013

Desde 2007, quando o programa Luz para Todos foi lançado pelo Governo Federal, os moradores da comunidade rural do Mainã, localizada na orla de Manaus, sonham receber energia elétrica em casa.

A demora na instalação do programa acontece porque a comunidade fica ao lado de uma área de treinamento do Exército Brasileiro. É por dentro dessa área que vão passar as torres e cabos do Luz para Todos, porém, segundo os moradores, o Exército não autoriza a passagem dos cabos de energia.

Diante do problema que se arrasta há seis anos, os moradores da comunidade procuraram o deputado estadual Tony Medeiros. A reunião aconteceu na própria comunidade, que fica nas proximidades do bairro do Puraquequara.

Com auxílio de mapas e fotos de satélite, o presidente da Associação Comunitária do Mainã, Francisco Mateus, mostrou ao deputado qual o problema que aflige dezenas de famílias.

Segundo o presidente, a comunidade existe há mais cem anos, tendo inclusive um cemitério cujo local fica além da área de treinamento do Exército.

Ao saber do problema, Tony Medeiros telefonou para os diretores da empresa Amazonas Energia, que coordena o Luz para Todos no Amazonas. O deputado ficou sabendo que a comunidade do Mainã está incluída no plano de expansão do Luz para Todos, no entanto, é necessária a autorização do Exército para a energia elétrica chegar à comunidade.

Para tentar resolver o problema, o deputado se comprometeu a marcar uma reunião entre os moradores da comunidade, os coordenadores do Luz para Todos e representantes do Exército.

“Tenho certeza que após conversarmos sobre o problema, as partes vão encontrar uma solução para levar energia elétrica à comunidade”, prevê Tony Medeiros.

O deputado também colocou a assessoria jurídica do gabinete à disposição dos moradores. O objetivo é resolver questões relacionadas à legalização de alguns terrenos no Mainã onde vivem famílias de produtores rurais.


 Texto: Hugo Bronzere

 

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