Pastor evangélico condenado a 15 anos por estupro de vulnerável

Pastor evangélico condenado a 15 anos por estupro de vulnerável Notícia do dia 23/02/2013

O pastor evangélico Valdivino Oliveira, 58, foi condenado pela Justiça a 15 anos de prisão pelo crime de pedofilia e abusar sexualmente de uma menina de dez anos de idade e ainda molestar com atos libidinosos outras crianças. A sentença foi assinada pela juíza de direito Melissa Sanches Silva da Rosa, de acordo com código penal Brasileiro e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que tem por infração penal submeter crianças e adolescentes a prostituição e exploração sexual.

Na sentença, o pastor foi absolvido do crime previsto no artigo 244 A do ECA, entretanto a juíza condenou o pastor Valdivino pelo crime de estupro, baseado no relato da menor de dez anos em que fica configurado o consumo do ato vaginal com a menor. No depoimento as crianças contam que o pedófilo vinha molestando as meninas há cerca de três meses. Segundo as menores, o pastor, esfregava seu órgão genital nos corpos das crianças e ainda apalpava as partes íntimas das vítimas, e ainda chupava os seios das crianças.

De acordo com os atos do processo e os exames de conjunção carnal, o pedófilo Valdivino apenas teve relação sexual vaginal com a garota de dez anos. Com a garota de oito anos praticou atos libidinosos. Segundo os depoimentos o pastor ameaçava as crianças para não contarem sobre a prática desumana.

O pastor da igreja evangélica, foi preso no dia 18 de outubro do ano passado, por ordem judicial pelo crime de abuso sexual e estupro de vulnerável contra duas crianças de 8 e 12 anos de idade. O acusado atuava como líder religioso em uma congregação localizada no bairro Itaúna.

De acordo com a delegada Ana Denise Machado, na época, quando policiais civis chegaram à residência do pastor para cumprir o mandado de prisão ele tentou suicídio cravando no abdome um garfo de assar churrasco. A delegada informou que as próprias crianças denunciaram o pastor e relataram como ele praticava o crime.

O pastor evangélico foi levado pela polícia para o hospital  onde passou por intervenção cirúrgica devido a gravidade das perfurações do garfo ao tentar o suicídio. Quando tomou conhecimento que a denúncia foi divulgada na imprensa de Parintins  tentou sair da cidade.

 
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