Engenheiro Denuncia falta de licitação no Carnailha

Engenheiro Denuncia falta de licitação no Carnailha Notícia do dia 02/02/2013

O Engenheiro Eletrônico, Paulo Jorge Magalhães, 55, denunciou a falta de Licitação para os serviços de sonorização prestados ao Carnailha na reunião do GGI, na sexta-feira, 01, realizada no Centro do Idoso, Pastor Lessa.

Após terminar os assuntos que visam a segurança do carnaval parintinense, o promotor de Justiça, André Seffair, e o comandante da Policia Militar, Major Valadares, deram oportunidade ao Engenheiro Eletrônico Paulo Jorge Magalhães para cobrar esclarecimentos sobre a falta de licitação dos serviços de sonorização fornecidos ao Carnailha. Segundo, Paulo Jorge, sua empresa é cadastrada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, mas não foi aberto edital de licitação antes do evento carnavalesco.

Depois de expor que já havia firmas especializadas e profissionais capacitados para a realização dos serviços, com experiência comprovada, na cidade de Parintins o engenheiro afirmou: “Apesar de pagar impostos e termos firma legalizada na cidade, não houve licitação dos serviços de som no Carnailha”.

Paulo Jorge, usando o microfone do Gabinete, explicou sobre a sua intenção que nada tinha a ver com política partidária, apenas queria entender a nova forma de credenciamento de firmas realizada pela Prefeitura, sem os editais de licitação.

André Seffair, em resposta, afirmou que o assunto é de interesse da promotoria, pois a falta de licitação para serviços prestados ao município é ilegal e configura Improbidade Administrativa. No entanto, não poderia ser tratado na reunião do GGI, pois o gabinete trata apenas da segurança, porém afirmou que na segunda-feira, 04, serão abertos os procedimentos legais para o inicio das investigações, na sala da Promotoria, no Fórum de Justiça Raimundo Vidal Pessoa.

Paulo Jorge informou que foi convidado a participar da reunião do GGI pelo promotor  pois se preocupa com a segurança e o bom andamentos dos eventos: “ Nós como engenheiros, fazemos parte de um conselho do CREA e adquirimos direitos de defender a possibilidade de preservar as oportunidades de trabalho, pois se nós fazemos tudo para nos habilitar junto a Prefeitura eles também tem obrigação de fazer licitação, coisa que não aconteceu, neste Carnailha”, desabafou.

A audiência entre o Engenheiro e o Promotor de Justiça foi marcada para as 11 horas da manhã de segunda feira, 04 de fevereiro.

Texto: Carly Anny Barros

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