O largo do mercado central, no centro da cidade de Parintins, se transformou em feira livre para venda de produtos vindos da área rural. Os interioranos utilizam a área externa do marcado para a venda de vários gêneros alimentícios extraídos nas comunidades rurais. O produto comercializado com maior frequência é o camarão, capturado na região da comunidade da Brasília, costa do Amazonas. A área virou também local para a venda de produtos hortifrutigranjeiros, além de peixes e aves. Como não há local apropriado os produtos são colocados à disposição do consumidor no próprio chão.
A área ao lado do mercado, na década de 1980, era
utilizada como ponto de encontro do parintinense para uma boa conversa
informal, nos comércios dos garapeiros.
Enquanto a Prefeitura não apresenta um projeto para dar condições de trabalho aos comerciantes eles continuam a vender seus produtos sem se importar com a questão da higiene.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Juliana Castro, afirma que não tem conhecimento da situação em que se encontram os vendedores ao lado do mercado central, mas assegura que vai tomar as providências para evitar que a população consuma produtos sem higienização.
Juliana disse que o município está fazendo o ordenamento, primeiramente das feiras e mercadores, e locais de comercialização de produtos diversos.
De acordo com a coordenadora, a Vigilância Sanitária possui uma equipe com apenas quatro fiscais para atender a toda a cidade, e por isso ainda não chegou à feira que se instalou ao lado do mercado central.
Feirão
Na década de 1980, o prefeito Paulo Vitorino de Menezes resolveu construir uma feira coberta para abrigar os conhecidos garapeiros. Os permissionários ficaram apenas oito meses no local. O prédio foi derrubado pelo sucessor de Paulo Vitorino.