Para os seis encaminhados à Unidade Prisional, o delegado Ivo Cunha arbitrou fiança no valor de 10 salários mínimos, mas nenhum ainda teve condições de pagar para responder processo em liberdade. A conclusão dos inquéritos é 10 dias, após as prisões, para envio ao Fórum de Justiça de Parintins.
Os envolvidos compraram produtos por preço inferior ao de mercado de um adolescente de 15 anos que praticou uma série de furtos a residências, entre os meses de agosto e setembro em Parintins. Populares lincharam o menor quando invadiu uma casa no bairro São Vicente de Paula e acionaram a Polícia.
Dois dias depois confinado na Delegacia de Polícia Civil, o autor da onda de furtos recebeu ordem de liberação, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), devido o crime não representar grave ameaça à sociedade. Assim, não houve necessidade de internação em casa de recuperação para menor.
Ivo Cunha justificou ter estipulado a fiança em cima do valor dos produtos adquiridos por preço muito aquém ao de mercado. Para o delegado, o caso deve servir para quem comprar produtos de furto. ?Se alguém for vender por preço muito inferior, suspeitem e chamem a Polícia?, recomenda.
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