Na figura típica regional, assim como o Garantido, o Caprichoso mostrou a importância do Seringueiro para a construção da brincadeira dos bois-bumbás de Parintins. No entanto, ao contrário do seu adversário, o Boi azul investiu em demonstrar como que o esforço de muitos nordestinos que vieram à Amazônia em busca de riqueza, sustentou o luxo de poucos barões da borracha, durante a chamada Belle Époque.
As Tribos Indígenas foram um espetáculo a parte na apresentação do Boi da estrela na testa. Comandadas pelo Pajé Waldir Santana, e pela Cunhã-Poranga Maria Azedo, as tribos do Caprichoso apostaram na tradicional dança indígena e em coreografias que simulavam festejos tribais.
Na Lenda Amazônica, o Caprichoso encenou uma das lendas mais conhecidas da nossa região. Nas noites de festejos, aparece nos vilarejos amazônicos um rapaz todo travestido de branco, e utilizando um chapéu de palha, e todos acreditam que seja o Boto, que vem do fundo das águas para conquistar a mais bela cabocla da região. O destaque desta apresentação ficou por conta da evolução de Júnior Paulain, como boto, e a cabocla da região, representada pela Rainha do Folclore Brena Dianná.
Fechando a apresentação, o Caprichoso trouxe o Rito de cura Yurimán, onde os índios evocam a Guaricaya para curar os feridos das batalhas da tribo.
Na noite de hoje, 29, o Caprichoso reviverá seus grandes momentos na arena do bumbódromo, prometendo surpresas e muita emoção à sua nação.