Resultado do trabalho com pedrarias, sementes, dentes e penas artificiais, o max colar lidera a lista de encomendas na loja de souvenir e adereços, com preço acessível. ?Esse ano é o carro chefe e aposta da Mira Artesanato?, afirma o artesão Rosinaldo Carneiro. A artesã Aldemira Oliveira destaca o uso de materiais alternativos como o caroço do açaí.
De acordo com Rosinaldo Rodrigues Carneiro, o acabamento sem dúvidas é o segredo do artesanato. Para confeccionar as obras de arte, o casal trabalha com técnicas de decoração com palha grega, sacarias, dentes e plumas, além de sementes adquiridas com indígenas da tribo Sateré-Mawé.
Outro ateliê destaque é o do Gilberto Duque da Silva e Kátia da Silva Brito. Massa feita com borra de café, madeira molongó, lápis, caneta, cuia, fibras naturais, penas artificiais, tinta vegetal e industrializada são os materiais usados na confecção de artesanatos em miniatura. As técnicas utilizadas são modelagem e pintura manuais.
O casal aposta nos brincos de palha natural com a cabeça e as cores de Caprichoso e Garantido. Gilberto Duque define três itens para o trabalho com artesanato: criatividade, paciência e, principalmente, amor à arte. O casal foi comtemplado pelo projeto da Fundação Coca-Cola e Astan ?Coletivo, Faça Acontecer?.
O casal está entre os artesãos parintinenses selecionados pela Fucapi e Sebrae para a Copa das Confederações. O trabalho de quatro artesãos parintinenses é evidente no Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza. São dois mil lápis personalizados com animais da Amazônia, 800 chaveiros e 1.200 canetas. ?A gente uniu qualidade à quantidade?, conclui Gilberto Duque.
Gerlean Brasil
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