Caprichoso celebra ?Os Tesouros Vivos? do Centenário

Notícia do dia 05/06/2013
O Caprichoso orgulha-se de ter brincado em praticamente todos os bairros de Parintins. Orgulha-se de seus inúmeros donos. Orgulha-se das várias mãos que ajudaram a construir o centenário de uma Paixão. Uma das prioridades da presidente do Boi Caprichoso Márcia Baranda é reconhecer quem faz a história. O trabalho do departamento Cultural Ednelza Cid, coordenado pela mãe do Boi Odinéia Andrade, reuniu descentes de Roque Cid, descendentes de Luiz Gonzaga, Luiz Pereira e entre tantas outras famílias que ao longo de um século se dedicaram ao boi da estrela na testa.

O evento iniciou com uma celebração presidida pelo bispo de Parintins Dom Giuliano Frigenni. Após a celebração e o pedido de benção o Grupo Azul e branco levou os presentes a viajarem nas toadas imortais do Caprichoso. No Palco duas gerações que defenderam por muitos anos o item amo do boi. Machado e Rei Azevedo que versaram e animaram o público.

A presidente do Caprichoso Márcia Baranda também foi homenageada e recebeu o carinho das pessoas que colaboraram com  o boi Caprichoso. ?Ela é uma mulher que resgatou a auto-estima do torcedor azul e branco?, disse dona Chica da Conceição. ?Uma mulher que não tem vaidades e é compromissada com o nosso boi?, emendou o marujeiro Bacury. Bastante animada dona Maria Rosa Dutra, 76, diz que estará onde o Caprichoso estiver.

?O Caprichoso é minha família?, disse. A professora Odinéia Andrade avaliou a reunião dos tesouros vivos do Caprichoso. ?Reunir esses tesouros vivos é minha alegria eu me sinto como se estivesse criando o Caprichoso também?, comemorou. Para a presidente Márcia Baranda além de reconhecer um século do Caprichoso é preciso exaltar quem construiu o centenário de uma paixão. ?Neste centenário reconhecemos a dedicação, o suor, as lágrimas e a doação das inúmeras pessoas que ao longo de um século ajudaram a construir a história do boi da Cultura Popular. Homens e mulheres que fizeram transbordar sobre nós um rio de emoção, que perpetuaram o nosso Touro Negro como o boi de Parintins. Pessoas que batem no peito e gritam com toda a força. - Eu não tenho medo de nada, nada me segura, nada me separa desse amor-?, disse Márcia Baranda presidente do Caprichoso.

Assessoria de Imprensa do Caprichoso
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