Os traficantes são: Thiago de Paula Araújo Lopes, 20, morador da rua Cordovil-centro, Itaciara Mourão Gonçalves, 33, rua Primeiro de Janeiro-São Benedito, Alex Franco Monteiro, 29, morador da rua João Neto-Paulo Correa, Mara Nascimento Fernandes, 28, moradora da estrada Macurani, Ângela Maria Barbosa, 45, moradora da estrada Macurani, Tênisson Lima Lopes, 31, rua coronel Barreto Batista-Itaguatinga, Honório Francisco Nascimento Melo, 50, comunidade Limão e sua esposa Ana Ester Teixeira de Carvalho, 44. Até o fechamento desta edição a polícia aguardava a chegada da principal traficante do município de Nhamundá, de pré-nome Alaiza.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Ivo cunha, os traficantes vinham sendo monitorados há tempo. ?Fizermos a mapeação dos pontos de tráficos há pelos menos três meses com planejamento e monitoramento. O delegado destacou que o tráfico de drogas na zona rural do município vem aumentando e esse fato ficou comprovado com a prisão de duas pessoas que agiam na comunidade do Limão. ?Eles não param de traficar e a gente não para de trabalhar?, ressalta.
Para o comandante da
Polícia Militar em Parintins, major Valadares Júnior, a integração das Polícias
Militar e Civil, é um bom planejamento feito com levantamento dos locais, hábito
dos traficantes tem surtido efeito positivo para o combate ao comércio de
drogas em Parintins. ?Agora pela proximidade do carnaval será feita outra ação.
Hoje utilizamos 16 policiais militares e 11 policiais civis e obtivemos êxito
total?, avalia Valadares.
A presa sob a acusação de envolvimento com o tráfico na zona rural, Ester Carvalho, disse que não sabe o motivo de ser presa e que não cometeu infração alguma. ?Eu trabalho com verdura e vim vender meu produto na cidade. Me pediram para acompanhar eles (policiais). Nunca ouvi falar de drogas no Limão?, afirmou Ester. O esposo de dona Ester, também preso por tráfico de drogas na comunidade Limão, Honório Francisco, se defendeu afirmando que trabalha com a produção de verduras e não tem envolvimento com drogas. ?Eu não estou sabendo de nada disso. Eu vim vender minha verdura. O que eu tenho é um bar no Limão e vendo bebida?, argumenta Honório.
Texto e fotos: Marcondes Maciel