De acordo o superintendente substituto do Ibama em Manaus, Geandro Pantoja, o objetivo principal é fazer fiscalização quanto a ilícitos de pesca e fauna, e também verificar outras atividades como, por exemplo, desmatamentos. A ação se estende até o início do mês de dezembro.
Os desmatamentos foram identificados por monitoramentos feitos por via imagem de satélite, por meio do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) no município de Nhamundá e na região do rio Uaicurapá. ?Alguns pontos têm indícios de desmatamentos, por isso o Ibama vai averiguar?, explica.
Geoprocessamento
A partir dos dados os fiscais do Ibama fazem o trabalho de geoprocessamento das imagens de satélite e vai a campo verificar se os indicativos são de fato desmatamentos. Em torno de 80% dos sinais são constatados pelo Ibama. As sanções administrativas, tanto para pesca, quanto às ações de devastadores da floresta, estão previstas no decreto 6.514 de 2008.
O Ibama aplica as punições quando detecta produtos e instrumentos utilizados para ações predatórias. No caso de desmatamento, além da multa de R$ 5 mil por hectare, é feito o embargo das áreas devastadas ilegalmente. Se for usado fogo no desmatamento, a multa vai para R$ 7 mil e 500 reais. Na pesca, a multa é R$ 500,00 a R$ 100 mil, seguido de R$ 20,00 por quilo de pescado. Aproximadamente oito pessoas executam a operação.
Por Gerlean Brasil/Repórter Parintins
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