Sem dinheiro, Boi Garantido enxuga quadro de funcionários

Notícia do dia 19/08/2013 A redação do REPÓRTER PARINTINS recebeu a informação de que as diretoras financeiras do Boi Garantido, Admê Verçosa e Izabel Peres, em reunião na manhã de quarta-feira, comunicaram a demissão de mais de 20 funcionários de carteira assinada. A fonte ainda relatou detalhes que os funcionários de carteira assinada geravam uma receita de aproximadamente R$ 25 mil e para não se tornar ?uma bola de neve? a diretoria optou por despedir.

Por telefone, o presidente do Garantido, Telo Pinto, informou ser um processo normal pela ausência de recursos, após o período do festival. ?A partir de fevereiro ou março, a gente monta uma estrutura de equipe de escritório, de vigia, de artistas para manutenção geral da Cidade Garantido. Depois do festival, os bois não têm receita e é natural que se faça uma diminuição nos contratos de prestação de serviços?, explicou Telo Pinto.

De acordo com o presidente, é um momento de se pensar em economizar recursos, mas não significa que a Cidade Garantido vai fechar, pois as coisas continuam a funcionar normalmente até o boi retomar as atividades em novembro ou dezembro. Com a medida, o Garantido passa a trabalhar com um número menor de pessoas. Ele afirma que é uma redução natural no quadro de escritório, manutenção e limpeza, assim como outros setores do boi.

Bloqueio
O Ministério Público do Trabalho já fez a liberação dos recursos que estavam bloqueados junto à Secretaria de Estado da Cultura (SEC). Telo Pinto ressaltou que agora trabalha na prestação de contas de tudo que foi feito pelo Garantido, exigida pela SEC para poder haver a liberação dos recursos na ordem de mais de R$ 400 mil. Segundo ele, isso deve ocorrer no máximo em uma semana.

?A partir da aprovação da prestação de contas, vamos trabalhar para liberação desse dinheiro e continuar o escalonamento de pagamento do boi, assim como os demais patrocinadores: Petrobrás, Correio e Vivo. Ainda tem uma parte de recursos da Ambev que aguardamos a liberação. Esses recursos todos vão se converter em pagamento de folha de pessoal. Não existe mais nenhum recurso nosso bloqueado na esfera jurídica?, garantiu o presidente do Garantido.

Mal entendido
Telo Pinto afirmou haver um mal entendido com a Justiça do Trabalho em que o juiz Aldemiro Dantas fez declaração relacionada a uma nota de esclarecimento. ?Houve a interpretação de um blog de Parintins da forma como foi colocada a nota. Nossa nota não teve intuito de denegrir ou prejudicar a imagem da justiça. O blog entendeu que nós teríamos chamado de perniciosa a justiça. Essa palavra existente na nota é de que as notícias chegavam ao conhecimento público de maneira perniciosa?, esclareceu.

Gerlean Brasil
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