Em Parintins foram apreendidos computadores e documentos para passarem por perícia e serem confrontados com demais informações sobre as investigações. Durante a manhã desta terça-feira, a equipe da PF-AM envolvida na Operação cumpriu mandos de busca e apreensão nos setores administrativos do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFAM) e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
Segundo informações da Polícia Federal, em Parintins atuavam dois grupos fraudulentos. Já em Manaus, a Operação prendeu nove pessoas, dois quais seis são empresários e outros três são servidores públicos.
Na Capital do Amazonas, dois funcionários públicos foram presos com arma de fogo, no momento do cumprimento do mandado de busca e apreensão. Conforme o setor de Comunicação Social da PF-AM, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, trinta de busca e apreensão, dezenove de afastamento de servidores públicos das funções, dezenove de seqüestro de bens móveis, três de seqüestro de bens imóveis, além de outras medidas cautelares previstas nos artigos 319 e 320 do Código de Processo Penal.
A Operação se deu em decorrência de investigações iniciadas em 2007, no âmbito de inquérito policial que tramita sob segredo de justiça, instaurado para apuração de crimes de corrupção ativa e passiva, fraudes em licitação, peculato, crimes contra a ordem econômica, quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, dentre outros.
A Operação visa o combate à corrupção e o desvio de erário em vários órgãos, dentre os quais podem ser citados a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o Ifam, Ufam e o Instituto Federal de Rondônia (Ifro). Após a deflagração da Operação, ainda serão ouvidas mais de 60 pessoas, entre investigados e testemunhas. Aproximadamente 150 policiais, 16 servidores da CGU e 20 servidores da SRFB atuaram na Operação. O nome ?Martelo? faz referência ao instrumento de trabalho de pregoeiros e leiloeiros, pois a maioria dos crimes investigados estão relacionados à esfera de licitações públicas.
Texto: Gerlean Brasil
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