O público vibrou em defesa da Amazônia com Os Ursos Polares

Notícia do dia 12/02/2013

O público vibrou ao embalo do samba de enredo do bloco Ursos Polares. Nas arquibancadas e nos camarotes os espectadores não paravam de cantar e acenas com as mãos e com balões. O quarto bloco carnavalesco a se apresentar, Os Ursos Polares, passam pela passarela do Carnailha defendo a preservação das riquezas naturais, como fauna e flora, da Região Amazônica, numa visão futurística. ?Procuramos evidenciar em nossa apresentação a necessidade de preservar a Amazônia, por um olha do caboclo amazônida?, diz o presidente Jozenaldo Lopes Nascimento.

A comissão de frente veio com homens com armaduras metálicas que representam os guerreiros parintintin futuristas, em uma referência a tribo que habitava o arquipélago tupinambarana e travaram inúmeras batalhas com a tribo dos Munduruku. Ainda na comissão de frente uma espaçonave em formato de robô desfila na passarela e uma maloca tribal indígena se transforma em cogumelo de onde saem guerreiros cibernéticos.

A rainha do bloco esbanja sensualidade na interpretação de uma gladiadora Amazonas. ?A beleza e a força das mulheres da Amazônia que não hesitam em defender seu território, e com ela incluímos o cuidado da preservação e o imaginário de índios e caboclo, que perpetuam a riqueza das lendas e dos contos?, ressalta o presidente Jozenaldo.


O carro alegórico, denominado ?O pesadelo do artista?, traz para a festa dos Polares, também a ?Amazônia Futurista?. ?Tentamos repassar a ideia de uma Amazônia com animais robotizados, uma alegoria onde não há a existência da vida natural, onde a consequência da não-preservação será apenas possível de imaginar através destas criações cibernéticas?, disse o presidente.

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