
O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PSD) rebateu durante Sessão Plenária desta terça-feira (23) insinuações de
que o governo do Estado teria fechado com a construtora Andrade
Gutierrez um acordo que beneficiaria a empresa com o pagamento de R$ 700
milhões. O parlamentar explicou que o pagamento foi determinado pela
justiça ao julgar, em última instância, um processo que transitava há 20
anos.
?Não se discute mais se a dívida é justa ou injusta porque vivemos num
regime democrático de direito e o poder judiciário disse em última
palavra que o Governo do Estado deve valores à empresa Andrade Gutierrez
e o que vai fazer o governo agora é ajustar as suas contas e pagar o
que deve. O governo foi sentenciado e o acordo foi para preservar a
possibilidade de que o governo cumprisse com suas metas do plano
plurianual que se encerram agora em 2015 e permitisse que um novo
governo, que terá novas metas, pudesse se ajustar a nova realidade?,
afirmou.
O parlamentou rebateu ainda críticas sobre a construção da Ponte Rio
Negro. Segundo ele, ao construir a obra, o governo visou a integração do
Estado ao resto do País, por meio da BR 319. Chico Preto também chamou
atenção para o fato de o custo para a construção da Ponte Rio Negro, em
função da extensão da obra (3,2 quilômetros), ser menor do que o valor
que seriam gasto na construção de uma ponte interligando o porto da
Ceasa à BR 319 (9 quilômetros).
?Ou seja, foi muito mais barata que construir a ponte sobre o Encontro
das Águas. A Ponte Rio Negro também obrigou o Governo Federal e estadual
a pensar na segunda etapa de interligação, que é a ponte que interliga
Iranduba a Manaquiri, integrando o Amazonas ao resto do país pela BR
319. Essa é a lógica instalada. Então dizer que a ponte sobre o Rio
Negro foi um investimento de prejuízo é ver tão somente dinheiro, é não
conseguir enxergar as pessoas?, declarou Chico Preto.
Fonte: Diretoria de Comunicação