Notícia do dia 11/03/2013
O grupo de vereadores que forma a base de apoio ao prefeito Alexandre da Carbrás (PSD), na Câmara Municipal de Parintins, mostraram que vieram para atender as determinações do presidente do Poder Legislativo e do chefe do Poder Executivo Municipal. Numa demonstração clara de subserviência, os vereadores Everaldo Batista (PPS), Karine Brito (PSD), Ray Cardoso (PMDB), Gelson Morais (PT), e Ernesto de Jesus (PTN) simplesmente reprovaram o requerimento número 39, de autoria do vereador Maildson Fonseca (PSDB) que solicitava da administração municipal a inclusão de uma impressão do Hino do Município de Parintins nos livros didáticos da rede de educação municipal de Parintins. De acordo com argumento dos vereadores da situação, não existe recurso suficiente no orçamento da educação municipal. O vereador Ernesto de Jesus foi taxativo ao afirmar que na capa dos livros didáticos os hinos são considerados obras mortas. ?A maioria do material escolar do Governo do Estado, vem impresso os hinos Nacional e do Amazonas e são obras mortas, que ninguém dá importância, ou seja, não tem valor nenhum no dia-a-dia dos alunos?, defendeu o vereador que é representante do povo do bairro Itaúna II.
Cultura
O vereador Maildson Fonseca justificou o requerimento ressaltando que o valor material da obra pode até não ter importância e sim o valor cultural que representa para a população de Parintins. ?É uma página, uma cópia de Xerox, que custa R$ 0,10 (dez centavos). Será que não tem no orçamento municipal dinheiro para pagar dez centavos para um aluno, uma vez que o recurso que o município recebe para a educação é muito alto?, questiona.
O vereador tucano diz ainda que o valor material de dez centavos é muito baixo, mas o valor cultural e cívico não tem preço. ?Não podemos reprovar qualquer requerimento que implique em gastos, foi brecado por causa do momento. Existe orçamento para a educação?, destacou. O vereador Mateus Assayag (PSDB) foi o único que votou a favor do projeto. Outro projeto de requerimento que foi reprovado também foi a inclusão do texto do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos cadernos dos alunos da Semed.
O senhor Antônio Barbosa, comentou que a rejeição ao hino vem desde a abertura dos trabalhos legislativos e do início da administração do prefeito Alexandre da Carbrás. Ele lembra que em momento algum o Hino de Parintins foi executado em cerimônia pública, seja da Câmara Municipal ou da Prefeitura.
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