Notícia do dia 25/01/2015
O lixo continua causando transtorno ao parintinense. Espalhado pela cidade, poderá entupir os bueiros e, com a temporada de chuva em pleno vapor, os alagamentos na zona urbana serão inevitáveis. Este mesmo lixo que impedia que Parintins tivesse voos diurnos devido ao número significativo de urubus que frequentavam – e ainda frequentam – a lixeira pública da cidade e que coloca em risco a vida dos passageiros do aeroporto Júlio Belém caso as turbinas de uma aeronave se encontre com as aves.
Entretanto, a situação atual é ainda mais crítica. No último dia 22, o Ministério Público Estadual (MPE) ingressou uma representação contra o prefeito de Parintins, Alexandre da Carbrás (PSD). A ação de multa no valor de R$100 mil visa cumprir sentença do ano de 2005, em um processo iniciado em 1999. Parintins foi multada em R$ 500 por dia por descumprimento da sentença – dada há dez anos -, gerando uma dívida em precatório de R$ 750 mil.
Verifica-se, portanto, que além da “recessão econômica” de Parintins, o péssimo estado de conservação das vias, problemas com abastecimento de energia elétrica e com a enchente que se aproxima – a contenção da Paraíba vai espalhar a água para outros caminhos e a prefeitura não percebeu isso -, o futuro do aterro sanitário ainda é incerto, mesmo após tantas resoluções e multas.
Se considerarmos o ano de 2000 até hoje, a gestão de Parintins passou pelas mãos de Enéas Gonçalves por quatro anos, pelas mãos de Bi Garcia durante oito anos e agora se inicia o terceiro ano de Alexandre. Em 2016, iniciará a disputa por mais quatro anos à frente da prefeitura. Resta saber se o eleitor se dedicará a resolver o impasse do lixo da mesma maneira que se dedicará à campanha para ser o responsável de sanar o problema.
