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Notícia do dia 27/07/2015
Alunos, professores e acadêmicos de Parintins apresentam nos dias 5, 6 e 7 de agosto projetos científicos da área da química em Fortaleza, Ceará. A apresentação será durante o 13º SIMPEQUI, Simpósio Brasileiro de Educação Química. Seis propostas parintinenses foram escolhidas numa seleção que aconteceu em educandários de todo o Brasil. O objetivo é mostrar novas tecnologias no ensino da Química.
O SIMPEQUI, que este ano tem como tema “Ciência, luz e vida”, é promovido pela Associação Brasileira de Química (ABQ) e reúne projetos de vários educandários do Brasil. Participam desses projetos alunos do ensino médio, acadêmicos de universidades e professores.
De Parintins foram selecionados os seguintes projetos: da escola João Bosco “Pigmentos naturais da Amazônia: Bixa Orellana L. como estratégia de estudo de compostos químicos – relato de experiências desenvolvidas no estágio supervisionado e no Pibid”; da escola Dom Gino Malvestio “Experimentação no ensino da Química: atividades práticas utilizando elementos da biodiversidade amazônica com propriedades químicas visando a alfabetização e construção de conceitos científicos e na educação básica no Pibid”; da escola Tomaszinho Meireles “Extrato de jenipapo (Genipa Americana L.): estratégia para o estudo de conceitos químicos”.
Da escola Brandão de Amorim foram aprovados dois projetos “Petróleo: uma abordagem dos hidrocarbonetos no ensino de química” e ainda “Compostos químicos usados pelo caboclo da Amazônia como fonte de luz: diálogos entre saberes científicos, saberes escolares e saberes culturais”. Este último recebeu ressaltavas dos organizadores do evento e foi o único de Parintins convidado para apresentação oral durante o SIMPEQUI, os demais terão apresentação em banners.
O projeto é coordenado pela professora de química, Célia Serrão, que conta com apoio de acadêmicos estagiários da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), participantes do Programa de Formação de Iniciação Docente (PIBID). Os trabalhos foram desenvolvidos pelos alunos do 2º e 3º ano do ensino médio da escola Brandão de Amorim.
Seguindo o tema, a proposta dos alunos é mostrar a luz produzida pela pedra de carboneto quando em contato com a água, utilizada pelo caboclo amazônico. O trabalho chamou a atenção dos organizadores do evento. “É a questão de fazer a relação do conhecimento acadêmico, o conhecimento escolar e, sobre tudo, relacionando com o saber do caboclo da Amazônia”, relata professora Célia.
A delegação parintinense embarca para Fortaleza no dia 1º de agosto e retorna no dia 8. Os custos com transporte, alimentação e estadia são de responsabilidade dos organizadores do SIMPEQUI.
Eldiney Alcântara
Especial Para Repórter Parintins
