Foto: Arquivo JRP
Notícia do dia 14/07/2015
As férias forçadas dos acadêmicos do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia, Icsez/Parintins, da Universidade Federal do Amazonas, Ufam, ainda não tem data para terminar. Na manhã desta segunda-feira, 13, uma nova reunião entre professores e técnicos grevistas aconteceu, no hall do campus para discutir sobre a paralisação.
De acordo com a secretaria do Icsez, não há previsão para retorno das atividades acadêmicas com os discentes, uma vez que o calendário de aulas vai depender do término da greve. A situação prejudica diretamente os alunos da instituição que ficam sem estudar e, consequentemente, adiam o tão esperado dia da formatura.
O acadêmico de Educação Física, Marcelo Farias, 21, acredita ser legítimo o fato dos profissionais reivindicarem seus direitos, porém acha lamentável ter que haver paralisação das aulas para que isso aconteça. Devido as constantes greves, Marcelo, que se formaria no primeiro semestre de 2016, só vai poder colar grau no primeiro semestre de 2017. “Isso compromete o ensino e a aprendizagem porque quando voltam às aulas acaba sendo tudo muito corrido”, informa.
A mobilização grevista na Ufam acontece desde maio, quando docentes e técnicos administrativos aprovaram o indicativo de greve. Em Parintins, o movimento ganha força com participação de técnicos administrativos em educação das universidades federais que atuam no Amazonas. Os profissionais cobram melhores condições trabalhistas com destaque para reajuste salarial.
Eldiney Alcântara/Repórter Parintins
