Jucelino Ribeiro, da Escolinha de Artes ao protagonismo no Caprichoso

Jucelino Ribeiro, da Escolinha de Artes ao protagonismo no Caprichoso Fotos: Pedro Coelho e Arquivo Caprichoso Notícia do dia 12/06/2015

Aos 31 anos, Jucelino Belém Ribeiro ainda recorda dos primeiros passos para se firmar como artista de alegoria do Boi-Bumbá Caprichoso. Começou a construir sua trajetória no galpão azul e branco como ajudante do artista de ponta Juarez Lima no ano de 2004.



Mas bem antes disso, aos 16 anos, quando certo dia chegou à Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale”, cheio de sonhos, o jovem artista desenvolveu suas primeiras atividades apreendendo a arte da pintura em tela nas oficinas de arte-educação no projeto social da Fundação Boi-Bumbá Caprichoso, e de lá saiu ao completar 18 anos.



Os primeiros trabalhos pós Fundação Boi-Bumbá Caprichoso, foram quadros para o concurso de telas que anualmente escolhe o cartaz de divulgação oficial do Festival Folclórico de Parintins. Assim, o talento do artista começou a ganhar destaque e Jucelino Ribeiro recebeu convite para ajudar na pintura de arte de alegorias no galpão do Caprichoso, tendo assim contato com diversos artistas que já trabalhavam na fábrica de sonhos.



Após três temporadas trabalhando junto ao artista Juarez Lima, em 2007 o ajudante passou a integrar a equipe do artista Rossy Amoêdo. No mesmo período, foi convidado para trabalhar no carnaval do Rio de Janeiro. Lá na “Cidade Maravilhosa”, o artista adquiriu muita experiência. Ele conta que aprimorou as técnicas de pintura e passou a fazer esculturas, sendo importantes trabalhos em sua passagem pelo Rio de Janeiro.



Entre as escolas de samba por onde teve oportunidade de colaborar com sua arte, destacam-se as tradicionais do grupo especial: Beija-Flor de Nilópolis, Imperatriz Leopoldinense, Portela, Unidos da Tijuca, Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos de Vila Isabel e também a escola do grupo de acesso Unidos de Belfort Roxo.



Jucelino Ribeiro se orgulha de ter contribuído para carnavais vitoriosos da Beija-Flor (2011) e Vila Isabel (2013) e mais recentemente da criação e construção ao lado de Rossy no projeto da “águia redentora da Portela”, assim como “o gigante” do carnaval do ano anterior. Os oito anos de experiência no carnaval carioca trabalhando em equipe com Rossy Amoêdo lhe credenciaram ao cargo de artista de ponta do Boi Caprichoso no ano de 2014.


A consagração
Junto a sua equipe, Jucelino desenvolveu a alegoria do “Ritual Yanomami”, apresentada na segunda noite do festival do ano passado. Esta estreia assinando como alegorista marcava o reconhecimento de um trabalho feito com muita dedicação e esmero.


Trajetória no Festival de Parintins
No seu histórico dentro do festival, o artista lembra com a alegria dos trabalhos em que auxiliou Juarez Lima e Rossy Amoêdo e contribuíram para o seu legado artístico. “Me emociono por ter participado dessas grandes obras de arte que marcaram a história do Caprichoso”, relembra ao ser referir das alegorias do ritual indígena “Máscara de Aura” (2007), das lenda amazônica “O Despertar de Aiuri-Cáua” (2009), “Wãnkô-Fiandeira” (2010), “Boiúna” (2011), e o gigantesco ritual “May-Marakã” (2012) e respectivamente a lenda do “Boto” em (2013).

 

 

Assessoria de Imprensa do Boi-Bumbá Caprichoso

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