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Notícia do dia 07/05/2015
Há pelo menos uma semana, o ônibus escolar deixou de fazer a rota para pegar nos ramais da comunidade Parananema, depois de ficar atolado. Carros, por exemplo, também estão sem condições de transitar pelas estradas de barro compactado, devido a existência de inúmeras lagoas naturais formadas pela água da chuva.
Mais de 100 alunos dependem do transporte público para ir à escola, seja na municipal existente na comunidade ou na cidade. O ônibus deveria passar seis vezes diariamente para pegar os alunos na rota, por conta dos turnos matutino, vespertino e noturno, mas o motorista teme perigo de acidentes como possível tombamento.
Por causa dos problemas na estrada, o transporte dos estudantes só chega próximo à caixa d´água da comunidade São Pedro do Parananema e depois retorna. Além disso, areia e barro espalhados na pista dificultam ainda a passagem de motos nos acessos.
Moradores estão cansados de esperar por melhorias nas estradas e cobram posicionamento da Câmara Municipal de Parintins (CMP). A situação se agravou com a intensificação das chuvas na região. Crianças, inclusive, aproveitam para brincar nos buracos e ficam vulneráveis às doenças.
Segundo comunitários, da frente da casa do ex-prefeito Enéas Gonçalves até à propriedade de dona Tereza Pinto, a água empossada fica acima do joelho. A dona de casa, Juciara Azevedo, teve vontade de desistir de morar no Parananema, porque motos e bicicletas nem bem são lavadas, ficam sujas de lama.
Todos os dias a moradora do núcleo São Miguel do Parananema tem dificuldade para levar e buscar a filha de quatro anos matriculada no Jardim Aurora, no bairro São José Operário. Ela encara a estrada de terra do ramal comprometida por crateras na pista. Estima-se que 150 famílias residem na comunidade do Parananema.
Gerlean Brasil/ Repórter Parintins
