Notícia do dia 18/01/2015
Parintins acompanha exemplos práticos do desperdício do dinheiro do contribuinte. Na saúde, o ex-prefeito Bi Garcia (PSDB) precisa devolver R$ 2 milhões aos cofres públicos após apuração de denúncia referente a não aplicação de recursos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS), direcionados ao Hospital Regional Jofre Cohen.
O relatório do Departamento Nacional de Auditoria do SUS ainda acusa ainda o ex-secretário de finanças Garantido Telo Pinto e o ex-secretário de saúde Josimar Marinho. Bi Garcia também já foi multado em mais R$13 mil após a aprovação com ressalvas nas contas do município no ano de 2010, de acordo com avaliação do TCE-AM. Na Educação, Parintins desperdiçou mais de R$ 1 milhão em verbas federais com obras que não foram concluídas.
Simplesmente pararam, sem qualquer explicação à sociedade. Além disso, a falta de fiscalização fez com que a prefeitura cancelasse um contrato com uma construtora de Manaus que não cumpriu prazos de entrega para 17 escolas na área rural. Ambos os casos podem piorar ainda mais a situação do município. O rombo na saúde impossibilita o município de celebrar convênios em âmbito federal. Na educação, o problema é ainda pior. As fartas verbas originárias de Brasília podem simplesmente desaparecer do orçamento municipal e Parintins dependerá de emendas parlamentares.
Quem acompanha o serviço público de perto tem ciência da burocracia envolvida. Contornar todos esses transtornos demandará muito tempo e custará muito caro para a população parintinense. Não será no próximo mandato e nem no outro que Parintins voltará a entrar nos eixos depois dessa irresponsabilidade cometida por antigas e atuais gestões. É provável que os novos filhos e netos de Parintins ainda paguem por esse erro absurdo cometido por seus pais e avós.
