Empresário protesta contra precariedade da saúde pública em Parintins

Empresário protesta contra precariedade da saúde pública em Parintins Foto: Neudson Corrêa Notícia do dia 25/04/2015

Indignado com a precariedade do sistema público de saúde, o empresário Téo Freire, 41, morador do Residencial Vila Cristina, realiza um protesto cobrando melhorias na prestação dos serviços em saúde e informações sobre os recursos destinados para este setor. Hoje, 25, pela manhã ele procurou o REPÓRTER PARINTINS para manifestar seu repúdio.

 

A mobilização ainda é solitária e começou há uma semana, mas a partir de agora ganha repercussão na mídia local. Enfrente a centros de saúde e hospitais, praças e mercados Téo exibe um cartaz com a frase “E AGORA PREFEITO? CADÊ O DINHEIRO QUE ESTAVA AQUI? CPI DA SAÚDE PÚBLICA”.

 

O manifestante conta como se motivou a fazer o protesto: “foi a indignação ao ver uma mãe ao ir ao hospital atrás de um pediatra e ver uma placa dizendo que não há pediatra no hospital”. Ele baseou o manifesto a partir de um quadro do programa Fantástico da Rede Globo. Téo informa que nunca passou por situações difíceis em hospitais, mas vê constantemente o drama de muitas famílias parintinenses.

 

Segundo Téo, faltam médicos em Parintins. Ele critica o programa Mais Médico no município, que segundo ele, perde profissionais a cada dia. O empresário reclama da demora no atendimento e pede maior fiscalização do dinheiro público destinado à saúde.

 

Além de difundir a ideia do protesto contra o descaso à saúde pública, o objetivo é coletar assinaturas para anexar a um documento que será entregue ao deputado estadual Luiz Castro (PPS), pedindo instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde Pública em Parintins.

 

Em contato com a secretária de Saúde Rainez Rocha, em agosto do ano passado, um dos médicos foi desligado do programa porque foi para o recesso e não retornou ao município. Um membro familiar teve problemas de saúde e com isso não concluiu o ciclo seis, o penúltimo do programa do governo federal, em parceria com a prefeitura.

 

A secretária explica que o médico está tentando retornar para dar sequência às atividades no ciclo sete. Ela acrescenta que Parintins fará a adesão ao último ciclo, o sétimo, para a vinda de mais um profissional.

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