Encerrando sua participação no 57° Festival de Parintins, o Boi-Bumbá apresentou o espetáculo "Saberes: o reflorescer das consciências".
Para o ressurgimento da vida, de maneira mais humana e com consciência ambiental, o Cataclisma Makurap foi apresentado como Lenda Amazônica e a Cunhã-Poranga, Marciele Albuquerque, representou a esperança na nova humanidade a ser formada.
A relação entre homem e floresta foi representada na Figura Típica Regional Sacacas, os Curadores da Floresta. Representando a luz da cura, a Rainha do Folclore, Cleise Simas, surgiu na alegoria.
A Exaltação Cultural Utopia Cabocla contou com a participação do ex-levantador de toadas do boi, Edilson Santana, interpretando a toada de mesmo e trouxe a Sinhazinha Valentina Cid e Boi-Bumbá Caprichoso
O módulo alegórico Crisálida da Vida, o despertar da consciência, chamou a atenção para a preocupação com as mudanças climáticas e a Porta-estandarte, Marcela Marialva, surge como símbolo desse grito de alerta em luta da vida.
Para os Awá Guajá, sem a floresta, a caça, o mel, a água e a terra, a vida esmorece. Somados ao desmatamento e a degradação do meio ambiente, a vida corre o risco de extinção. O Rito Takajá, apresentado no item 04 do Caprichoso, consistiu na oferenda aos karawara para que a floresta sobreviva e encerrou a apresentação do azul e branco no Festival de 2024
Apuração
O Boi campeão do 57° Festival de Parintins será conhecido a partir das 14 horas desta segunda-feira, no Bumbódromo.