![Segunda noite do Caprichoso destaca a sabedoria e tradição dos povos amazônicos Segunda noite do Caprichoso destaca a sabedoria e tradição dos povos amazônicos](https://files.reporterparintins.com.br/documents/270070_g.jpeg)
Por João Carlos Siqueira, Especial para o Repórter Parintins
Na noite de sábado, 29 de junho, o Boi Caprichoso foi o Bumbá responsável por abrir a segunda noite de disputa do 57° Festival Folclórico de Parintins.
Abrindo o espetáculo com a Figura Típica Regional do Pescador com a toada "No Capricho da Remada", o Caprichoso exaltou figuras ilustres do boi que tinham a profissão herdada de São Pedro no dia do santo. Pescadores com Luiz Gonzaga, Santarém e Zé Caiá foram citados e homenageados na apresentação do item 15, que trouxe a Porta-estandarte Marcela Marialva, a sinhazinha Valentina Cid e o Boi-Bumbá Caprichoso.
Na sequência, concorrendo ao item 11 (toada, letra e música), a toada Feito de Pano e Espuma, de Adriano Aguiar e Ronaldo Barbosa Júnior foi executada pelo levantador de toadas Patrick Araújo e acompanhada de coral em libras.
Foto: Marcelo Góes
A Cunhã-Poranga Marciele Albuquerque surge em meio ao momento indígena que ressaltou o Vale do Javari, no Amazonas, como o "Vale da Resistência", além da cunhã, os tuxauas do Caprichoso foram trazidos em lanças para serem avaliados pelo júri.
Na Lenda Amazônica "O Engeramento de Chico Patuá", Cleise Simas representou a Deusa da resistência pra concorrer ao item Rainha do Folclore. Transmutando em morcego, Chico se revela como o item que representa os saberes e as tradições do folclore parintinense.
Encerrando a apresentação e com auxílio de efeitos visuais e alegóricos, o Ritual de Transcendência Marubo ficou marcado pelo içamento da maloca profunda do fundo do rio, molhando a arena do Bumbódromo no surgimento do pajé Erick Beltrão representando a falange de jacarés na qual a etnia se transforma durante o rito.
Última noite
Encerrando o Festival de Parintins neste domingo, 30, o Boi Caprichoso será o segundo a se apresentar.