Ufam oferece curso para criação de frango e suíno para municípios do Baixo Amazonas

Projeto visa o combate a extrema pobreza e desigualdades sociais nas comunidades ribeirinhas

Ufam oferece curso para criação de frango e suíno para municípios do Baixo Amazonas Foto: Divulgação Notícia do dia 04/04/2015

Com o projeto “Empoderamento das Populações do Baixo Amazonas”, o Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (Icsez/Ufam) pretende levar para cinco municípios do Baixo Amazonas ações de extensão da universidade com objetivo de diminuir a extrema pobreza e as desigualdades sociais. Idealizado pelo professor, e atual diretor do instituto, José Luiz Pereira da Fonseca, o programa foi iniciado em janeiro de 2013 e encerra em 2015. Atualmente, conta com sete professores, nove bolsistas e voluntários de diversos cursos.

 

A ideia é possibilitar que os moradores das comunidades desses municípios desenvolvam renda própria a partir do aprimoramento das técnicas para criação de frango, criação de suíno e agricultura. Também fazem parte das atividades ações sociais, como prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes, orientações sobre previdência social e reconhecimento de direitos.

 

As ações são coordenadas por docentes do instituto de acordo com suas áreas. O professor do curso de Zootecnia, Bernardo Berenchtein, relata parte das ações que coordena. “As ações que desenvolvemos são em relação à implantação da cultura de galinhas caipiras e a inseminação artificial nelas. As próximas ações são em torno da criação de pintos e instalação desses animais, até o abate”, observa Bernardo. Ele enfatiza ainda a futura independência dos moradores na criação das galinhas. “Vão ser distribuídos cerca de dois mil pintos para que as comunidades possam iniciar a criação com todo acompanhamento técnico, e assim continuem a produção posteriormente”, finaliza.

 

A aluna de Serviço Social, Cassia Vieira, explica o papel do seu curso no processo. “Dentro do Serviço Social nós estamos trabalhando com os direitos sociais e, nessa perspectiva, abrangemos saúde, previdência social e questões sobre o trabalho nas ações desenvolvidas nas comunidades”, destaca. Para ela, o contato com os moradores dessas comunidades mostra a importância do trabalho do assistente social no sentido de esclarecer aos comunitários seus direitos e como garanti-los.

 

O programa é administrado pela Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação, e conta com o apoio das prefeituras municipais.

 

Por Lucas Wilame

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