Município de Parintins segue sem atendimento de médico psiquiatra

Segundo o secretário municipal de Saúde, Clerton Rodrigues, há muita dificuldade na disponibilidade deste profissional para as cidades do interior

Município de Parintins segue sem atendimento de médico psiquiatra Foto; Divulgação/ Reprodução Notícia do dia 19/09/2023

No mês em que ocorre a Campanha Setembro Amarelo, iniciativa de conscientização sobre a prevenção do suicídio, a cidade de Parintins está em falta com um médico psquiatra há meses.

 

O profissional psiquiatra atua na área da saúde mental cuidando de pessoas que enfrentam uma variedade de desafios psicológicos, desde transtornos de ansiedade e depressão até doenças mais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar.

 

Segundo o secretário municipal de Saúde, Clerton Rodrigues, há muita dificuldade na disponibilidade deste profissional para as cidades do interior “Nós temos uma dificuldade muito grande na disponibilidade desses profissionais no Amazonas. O número é reduzido frente à demanda dos municípios”, disse.

 

Clerton Rodrigues, tentou minimizar a situação “O Caps 2 e o Caps AD não estão sem atendimento médico, pois o dr. Paulo Roberto que é especialista em psiquiatria estará realizando atendimentos nessas instituições. Além dos atendimentos de Telessaúde”, informou.

 

Edital

A Prefeitura de Parintins publicou no dia 12 de julho, o edital de chamamento para contratação de médico psiquiatra para atuar no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS 2), com salário mensal de 25 mil reais.

 

De acordo com uma reportagem do UOL, um levantamento realizado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) mostra que faltam médicos na atenção primária em uma em cada três cidades brasileiras.

 

Ainda de acordo com a reportagem, a falta de infraestrutura na cidade, como cinema, shopping e outros atrativos de lazer, foi apontado como um problema por 17 dos municípios. As gestões disseram realizar processos seletivos e editais de chamamento público para contratação de médicos.

 

As regiões Norte e Nordeste são as mais prejudicadas. Uma das possíveis explicações para isso é que uma grande parte dos médicos quer se dedicar somente ao trabalho na rede privada ou dividir a atuação entre a área pública e particular, conforme mostra a edição 2023 da “Demografia Médica no Brasil”.

 

Fonte: Site Alvorada Parintins

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