Wilson Lima se reúne com ministro da Infraestrutura e propõe parceria para reconstrução de pontes e reforma da BR-319

Após decretar de situação de emergência em municípios afetados pela queda das estruturas, governador reuniu com titular da pasta, Marcelo Sampaio, em Brasília

Wilson Lima se reúne com ministro da Infraestrutura e propõe parceria para reconstrução de pontes e reforma da BR-319 Foto: Divulgação Notícia do dia 11/10/2022

Após decretar situação de emergência para garantir transporte e abastecimento à população dos municípios de Careiro Castanho, Careiro da Várzea e Manaquiri, afetados com a interdição da rodovia federal BR-319 após a queda de duas pontes, o governador do Amazonas, Wilson Lima, participou no início da noite desta segunda-feira (10/10), de reunião com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, na sede do ministério, em Brasília, onde trataram de medidas para a reconstrução da rodovia federal.

 

O governador propôs uma parceria entre Estado e Governo Federal para agilizar a reconstrução da BR, que é uma importante ligação do Amazonas com o restante do Brasil e uma demanda histórica de moradores e produtores da região por onde passa a estrada.

 

Wilson Lima pediu celeridade no reestabelecimento do tráfego na estrada e voltou a colocar à disposição do Departamento Nacional de Transporte e Infraestrutura (Dnit), responsável pela BR-319, toda a estrutura do Estado para que continuem atuando em conjunto na resolução da questão. "Nossa proposta é firmar um convênio com o Governo Federal para poder fazer a recuperação dessas pontes. Nós queremos contribuir, entender as estruturas que devem ser montadas. A recuperação do tráfego é prioridade", enfatizou.

 

Participaram da reunião na sede do Ministério da Infraestrutura, o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, o secretário chefe da Casa Civil, Flávio Antony, além do diretor-geral do Dnit, general Santos Filho.

 

Durante o encontro, foram apresentadas todas as ações realizadas no local pelo Governo do Amazonas desde o dia 28 de setembro, quando houve o desabamento da primeira ponte, sobre o Rio Curuçá, e, mais recentemente, no dia 08 de outubro, após queda da ponte sobre o Rio Autaz Mirim. O governador destacou o envio imediato de quatro embarcações da Defesa Civil, que já executam o transporte de passageiros nas duas áreas afetadas.

 

De acordo com o Dnit, estão sendo investigadas as causas dos dois acidentes e as demais pontes ao longo da estrada estão sendo vistoriadas. A expectativa do órgão é de que em 15 dias seja reestabelecida a conexão terrestre entre os municípios, com estruturas provisórias.

 

No Rio Curuçá, a ponte do Exército será montada já nos próximos dias. A estrutura está vindo de Rondônia. Já na ponte sobre o rio Autaz Mirim, que desmoronou no fim de semana, o Dnit estuda a construção de um aterro com espaço para escoamento da água ou a implantação do transporte por balsas, até que a ponte seja recuperada.

 

Durante o encontro, o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho, informou que o estudo para a reconstrução das pontes já está sendo feito. A equipe já fez a batimetria e a sondagem, para que termine o projeto o mais rápido possível. A estimativa é que as obras nas duas pontes custem R$ 50 milhões.

 

Situação de Emergência

Na manhã de segunda-feira, o governador Wilson Lima decretou, Situação de Emergência para os municípios de Careiro da Várzea, Careiro Castanho e Manaquiri, para agilizar a assistência aos moradores dessas cidades e diminuir os impactos causados pela a interdição da BR-319 e evitar o desabastecimento de insumos, medicamentos, alimentos nesses locais, assim como o funcionamento de serviços essenciais de saúde e educação.

 

De acordo com o governador Wilson Lima, o decreto para os três municípios permite dar mais agilidade na prestação dessa assistência a cerca de cem mil pessoas afetadas pelo problema na rodovia. Ele também reforçou que todas as medidas adotadas serão acompanhadas pelas Procuradoria Geral do Estado e Controladoria Geral do Amazonas. “Qualquer decisão que envolva custos será autorizada se passar por uma comissão formada pela PGE (Procuradoria Geral do Estado) e Controladoria Geral”, disse Wilson Lima.

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