Teia é selecionada como experiência da Região Norte em Projeto da Fiocruz

Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS está em Parintins para oficina de apresentação do Projeto

Teia é selecionada como experiência da Região Norte em Projeto da Fiocruz Foto: Floriano Lins Notícia do dia 11/08/2022

A experiência desenvolvida pela Teia de Educação Ambiental e Interação em Agrofloresta – TEIA está entre as cinco experiencias brasileiras selecionadas pelo Projeto Vigilância Popular da Saúde, Ambiente e Trabalho que reúne, em um Participatório, Organizações Comunitárias, Serviços Públicos de Saúde e Instituições de Pesquisa na defesa da vida de populações vulnerabilizadas.

 

Para a apresentação do projeto e sua imersão no território local, está em Parintins a pesquisadora da UFRGS e Fiocruz, enfermeira e educadora popular em saúde, Michele Neves Meneses, da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul. Ela vai coordenar, nesta sexta-feira, 12, em uma das salas da Ufamzinha, na Rua Paraíba a Oficina de Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho.

 

O objetivo da oficina é reunir representantes de seguimentos locais para o reconhecimento das práticas populares de vigilância em saúde e realização de um Plano de Ação de Vigilância Popular em Saúde, Ambiente e Trabalho. O encontro acontece a partir das 9 horas da manhã e se estende até as 16 horas desta sexta-feira, 12.

 

De acordo com informações de Michele Menezes,  o VPSAT “é um projeto de pesquisa ação que objetiva desenvolver uma Vigilância Popular em Saúde, Ambiente e Trabalho com foco em populações vulnerabilizadas, através de um “Participatório” que articule movimentos populares e organizações comunitárias com os serviços públicos de saúde e instituições de pesquisa no âmbito nacional’,

 

Para a pesquisadora, “na área de saúde, ambiente e trabalho, existe uma grande dificuldade do Sistema Único de Saúde (SUS) em notificar e investigar agravos e doenças, e identificar os impactos ao ambiente decorrentes dos processos produtivos que afetam a saúde das populações dos territórios”. No campo da vigilância, principalmente da vigilância institucional, a pesquisadora identifica fortes dificuldades ao exercício da escuta e abertura à participação popular.

 

Segundo ela, “é papel dos serviços de saúde fortalecer relações participativas e que tenham a orientação de trabalho em conjunto com o território, com princípios dialógicos de articulação e pedagógicos de aprendizado que perpassem a escuta sensível e atenta”.

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