Em Barreirinha, populares revoltados depredam Delegacia de Polícia e tentam retirar à força preso que matou uma criança de um ano.
De acordo com informações do jornalista Rodrigo Lago, o acusado é marido da mãe da vítima. Eles são moradores da zona rural, comunidade Jabutituba, no rio Andirá.
De acordo com o repórter Jair Carneiro a ação resultou em delegacia e viaturas incendiadas.
Policiais chegaram a disparar tiros contra o grupo.
Informações recebidas neste momento, por conta de um repórter fotográfico de nome Naubert, um dos manifestantes foi atingido por tiro e encaminhado para o hospital Coriolano Cidade Lindoso, mas a pessoa não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Conforme Jair Carneiro, que acompanha o fato ocorrido na noite de domingo, em Barreirinha, quatro pessoas foram baleadas e um deles morreu.
Por volta de 1h da madrugada a confirmação de que uma quinta pessoa teria sido atingida também por um disparo de arma de fogo.
Nota da Poícia Militar
De acordo com o comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar de Parintins PM, tenente coronel Corrêa Júnior, um cidadão estuprou e matou uma criança de um ano. Ele foi pego na comunidade Terra Preta.
“Essa prisão foi feita pela Polícia Civil. Dois policiais civis se deslocaram para o local e trouxeram o infrator, porém quando chegaram em Barreirinha a delegacia já estava cercada”, comentou o militar.
O comandante do 11º BPM afirma que, somente após verificarem a situação foi que solicitaram apoio da PM.
“Enquanto a população tentava invadir a delegacia houve um confronto com a Polícia Civil, onde três pessoas foram baleadas, tendo uma vindo a óbito. Foi deslocado para apoiar a situação nove policiais militares de Parintins, com material de choque, e cinco de Boa Vista do Ramos a fim de resguardar o local e retirar o infrator do município. A situação perdurou até as duas horas da manhã onde, após a intervenção da Força Tática com uso de material de distúrbio civil, conseguimos retirá-lo do local e conduzi-lo à Parintins. Antecipa permanece no local até acalmar os ânimos. Mesmo após a retirada, a população conseguiu invadir a delegacia e depredou-a, tentaram invadir também o quartel mas foram impedidos. Na delegacia não havia mais nenhum preso ou policial".
Na nota, o militar fala em quatro pessoas alvejadas, mas foram cinco.