Os detentos da unidade prisional de Parintins, localizada na parte central da cidade, se recusavam a retornar para as celas alegando que um dos presos de justiça estaria com a Covid-19 e um princípio de tumulto se formou no local.
Um grupo de policiais militares conseguiu contornar a situação. O detento que teria contraído o coronavírus, condenado por homicídio qualificado, vai cumprir prisão domiciliar.
Na Delegacia da Polícia Civil, no bairro Itaúna II, há informações de que outro detento também está com a doença, mas está isolado em uma das celas.
De acordo com uma fonte, que terá o nome resguardo, a doença chegou às pessoas privadas de liberdade por meio de um servidor da unidade prisional e que testou positivo. Inclusive, já teria sido afastado de suas funções.
A fonte diz ainda que a pessoa, no final do período de transmissão, teria estado na unidade prisional. O Repórter entrou em contato com um funcionário, mas encaminhou a reportagem para a Assessoria de Comunicação da Seap, em Manaus.
Na live do Parintins Press, um militar confirmava a ação repressiva. A irmã de um detento só tomou conhecimento do tumulto quando viu que uma enfermeira teria sido chamada para o local. Sem citar o nome, ela disse estar preocupada, pois o irmão é hipertenso, tem problema de coração e é asmático. Segunda ela, o caso já foi comunicado à Defensoria Pública.
Assessoria de Comunicação
Em nota, a Assessoria de Comunicação do Governo do Estado confirma que um detento testou positivo para a Covid-19 na Unidade Prisional de Parintins, mas descarta que um outro detento estivesse com a doença, mesmo assim ficará isolado dos demais presos e em monitoramento. O estado de saúde é considerado estável.
A nota confirma que o interno começou a apresentar os sintomas na última quarta-feira (29/04). Ele foi levado à unidade de saúde por duas vezes e liberado em seguida. No segundo atendimento, o médico solicitou o teste rápido para o novo coronavírus, o qual foi realizado nesta sexta-feira.
A direção da UPPIN isolou o interno infectado com o vírus logo após as primeiras manifestações da doença. Ele dividia a cela com apenas um interno, que não apresentou nenhum sintoma até o momento, mas também foi isolado.
Segundo o diretor da UPPIN, Aluízio Cerdeira, a suspeita é que o interno tenha mantido contato com um servidor, afastado ao testar positivo para covid-19 no dia 19 de abril. Não há nenhum outro caso suspeito dentro do presídio.
Por precaução, a direção da UPPIN acertou com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) que seja feito um monitoramento dentro da unidade prisional a partir deste sábado (02/05).
Quanto a informação de que na delegacia um dos detentos também tinha testado positivo, a nota da Secom não fala sobre o possível caso.
Nota
Detento testa positivo para covid-19 na Unidade Prisional de Parintins
A Unidade Prisional de Parintins (UPPIN), distante 369 quilômetros de Manaus, registrou, nesta sexta-feira (01), o primeiro caso de coronavírus em um detento. O estado de saúde é considerado estável.
O interno começou a apresentar os sintomas na última quarta-feira (29/04). Ele foi levado à unidade de saúde por duas vezes e liberado em seguida. No segundo atendimento, o médico solicitou o teste rápido para o novo coronavírus, o qual foi realizado nesta sexta-feira.
A direção da UPPIN isolou o interno infectado com o vírus logo após as primeiras manifestações da doença. Ele dividia a cela com apenas um interno, que não apresentou nenhum sintoma até o momento, mas também foi isolado.
Segundo o diretor da UPPIN, Aluízio Cerdeira, a suspeita é que o interno tenha mantido contato com um servidor, afastado ao testar positivo para covid-19 no dia 19 de abril. Não há nenhum outro caso suspeito dentro do presídio.
Por precaução, a direção da UPPIN acertou com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) que seja feito um monitoramento dentro da unidade prisional a partir deste sábado (02/05).
Informações: Assessoria de Comunicação da Secom