
O presidente Jair Bolsonaro dobrou a aposta na crise que comprou para si com a sua saída do Palácio da Alvorada, no domingo, para abraçar e tirar selfies com participantes de uma manifestação de apoio ao seu Governo.
Na segunda, mantendo o tom desafiador, Bolsonaro minimizou as críticas e tratou novamente como histeria a preocupação com a expansão do coronavírus, provocando até seus ex-aliados a pedirem seu afastamento.
Se o presidente marcou pontos com seus apoiadores mais radicais, entre a cúpula dos poderes a tentativa é de isolá-lo para deixar seus técnicos trabalharem. Um exemplo disso foi uma reunião de emergência entre integrantes do Supremo Tribunal Federal e presidentes da Câmara e do Senado.
Conforme o ‘EL PAÍS’, o Executivo foi representado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem nas mãos o desafio de lidar com o gargalo de UTIs do SUS em plena emergência. Também sob pressão, Paulo Guedes anunciou pacote de estímulo para a economia.
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