Procuradora-Geral de Justiça vem a Parintins tratar da reorganização dos serviços do Hospital Padre Colombo

Procuradora-Geral de Justiça vem a Parintins tratar da reorganização dos serviços do Hospital Padre Colombo Foto: Arquivo Repórter Parintins Notícia do dia 10/12/2019

A Procuradora-Geral de Justiça, Leda Mara Nascimento Albuquerque participa de reunião, nesta quarta-feira, 11/12, em Parintins com o objetivo de tratar da reorganização dos serviços do Hospital Padre Colombo.

 

A instituição de saúde, uma das maiores do interior do Estado do Amazonas, pertencente à Diocese de Parintins, mas mantida por meio de convênio que envolve os entes da federação (União, Estado e Município), passa por uma crise financeira que já se arrasta por vários anos.

 

O Hospital Padre Colombo vem enfrentando dificuldades, entre eles a falta de equipamentos. Em 2017, a administração do hospital cogitou a possibilidade de fechar as portas por falta de recursos humanos e insumos.

 

A medida colocaria o fim na prestação de serviço à comunidade local e também às cidades próximas, inclusive do vizinho Estado do Pará. Os serviços são realizados desde a sua inauguração, na década de 1970, pelo primeiro bispo da Diocese Dom Arcangelo Cerqua.

 

Para manter a unidade de saúde em funcionamento até os funcionários chegaram a realizar diversas promoções como a arrecadar alimentos para ajudar na sua manutenção. Tal situação também motivou pessoas de fora do município a enviar donativos para a instituição.

 

A reunião marcada para esta quarta-feira terá a participação do prefeito de Parintins, Bi Garcia, e do secretário de saúde do Estado do Amazonas, Rodrigo Tobias, além de outras autoridades e representantes da Igreja Católica local, que é responsável pela administração do hospital.

 

O administrador do HPC, padre Arilton Cascaes, está otimista em relação a esse encontro que pode ser o início de um processo que colocará um fim à crise, e isso se deve em particular à folha de pessoal, mantida pela própria Diocese.

 

Segundo o padre Arilton, caso o Estado assuma o pagamento dos funcionários, a direção teria condições de projetar um futuro melhor, dentro de uma perspectiva que atenda os interesses da comunidade com uma melhor prestação de serviço.

 

“Pelo menos é um sentar junto para se encontrar um objetivo que possa ser bom pra todo mundo, em vista da função que o hospital desempenha para a sociedade de Parintins. Estou esperançoso que possamos encontrar o caminho para resolvermos essa questão”, destacou o religioso. Com informações da Assessoria de Comunicação do MPAM.

 

Texto: Neudson Corrêa

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