Fotos: JRP
Notícia do dia 25/02/2015
Durante a subida do nível das águas do rio, época de descida de troncos de árvores, a Agência Fluvial de Parintins da Marinha do Brasil realiza ações preventivas de orientação aos proprietários e comandantes de embarcações para evitarem navegação noturna ou fazerem com segurança. No período do final do ano até meados de abril existe incidência grande de detritos orgânicos vindos do rio Madeira para o baixo Amazonas.
O agente da Capitania dos Portos, capitão de corveta, Geovani Andrade, afirma que os resíduos incidem principalmente na região de Parintins e áreas subjacentes da jurisdição. Os detritos se acumulam nas treliças da rampa de acesso às balsas de ancoragem no Terminal Hidroviário de Parintins. “O nível das águas tem contribuído com isso, mas deu uma paralisada. Até semana passada, subia de 9 a 10 centímetros por dia”, ressalta.
No decorrer desta semana, a média da enchente caiu para 3 e variou a 5 centímetros. Em 2014, o rio vazou até 1 metro e 90 centímetros, quando o nível normal seria 40 centímetros. “Então, 1 metro e 50 centímetros acima do normal. Se vier a mesma quantidade de chuva do ano passado, vai ocorrer uma cheia superior a 2009. Esse fato poderá acontecer. Lá para abril ou maio, vamos ter confirmação maior desses dados estatísticos”, alerta Geovani Andrade.
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O capitão da Marinha do Brasil manifesta preocupação com a segurança na navegação de embarcações pequenas e de madeira na região nessa época, devido enorme quantidade de lixo e troncos. No porto de Parintins, um rebocador, com apoio de canoas, faz diariamente a remoção dos resíduos que se prendem em baixo das treliças da rampa de acesso às balsas de atracação para prevenção de riscos de comprometimento da estrutura portuária.
Gerlean Brasil para o Repórter Parintins
