Assim como ocorreu em 2014, várias pessoas omitiram o símbolo da prefeitura nos tururis. No Bloco Ursos Polares, principalmente, houve quem pintasse o logotipo de vermelho, recortasse ou simplesmente cobrisse a marca da prefeitura.
Mandou bem!
Louvável a atitude da Ursos Polares em buscar patrocínio externo para a realização do carnaval. O bloco teve patrocínio da cervejaria Brasil Kirin, por meio da cerveja Skin que quase patrocinou o Carnailha e que está de olho no patrocínio do festival folclórico.
Quer o festival
A cervejaria em questão já patrocina grandes eventos do país como o Carnaval do Rio de Janeiro, de Salvador, de Recife, Olinda e das cidades históricas de Minas Gerais. De acordo com um representante da empresa em Manaus, o Festival de Parintins é o próximo alvo para completar o patrocínio dos grandes eventos no Brasil.
Simbologia
O símbolo da Ursos Polares é o retrato da ladeira que o Carnailha desceu em 2015. A alegoria gigantesca do ano passado deu lugar a uma miniatura, devido ao espaço oferecido pela prefeitura para a realização das apresentações. Mas, para sorte do grupo, não houve rebaixamento este ano. O último lugar, com cinco pontos de diferença à campeã, foi um alerta para que o grupo se torne mais popular.
Correndo atrás
Não foi apenas o Ursos Polares que buscou patrocínio externo para realizar a apresentação no beco do samba, no Carnaval 2015. O Unidos do Itaúna, por exemplo, estava com parte dos tururis com as costas com o símbolo da prefeitura e do Governo do Estado, enquanto outros estavam com patrocínios locais.
Outros recursos
O Unidos do Itaúna, campeão da chave especial, usou um aparato cenográfico e uma comissão de frente bem elaborada e rica em sua apresentação sobre o povo Sateré-Mawé, provando que não somente de patrocínio público se vive o segundo maior evento da Ilha Tupinambarana.
Mil reais!
A Bad Boys também levou uma apresentação rica ao beco do samba. De acordo com integrantes do grupo, cada fantasia da comissão de frente custou em torno de R$1.000 e o bloco buscou alternativas para botar o bloco na avenida e falar do reino das águas com alegria.
Bateu na Trave
O artista de ponta do Boi Caprichoso e um dos carnavalescos da Mocidade Alegre em São Paulo, Márcio Gonçalves, traz a Parintins o título de vice-campeão do Grupo Especial da capital paulista. A disputa na pauliceia foi bastante acirrada e o título foi para a tradicional Vai-Vai por apenas três décimos de diferença.
Bons resultados
Márcio está há quatro anos na concepção artística da Mocidade Alegre, onde conquistou três títulos e um vice-campeonato. Bom trabalho desenvolvido por Márcio em parceria com Sidney França e a direção da competente Solange Bechara.
Rebaixamento
Mas não é apenas de alegria que vive o parintinense no Sambódromo do Anhembi. A Tom Maior, escola coordenada pelo artista do Garantido Antônio Cansanção foi rebaixada para o grupo de acesso. Cansanção confessou aos mais próximos que a escola não tinha toda a infraestrutura necessária e que permanecer entre os grandes já era uma vitória.