A interferência do presidente Jair Bolsonaro na chefia da PF no Rio causou perplexidade dentro do órgão e deu início a uma espécie de queda de braço entre o Palácio do Planalto, a corporação e o ministro Sergio Moro (Justiça).
Bolsonaro anunciou a saída de Ricardo Saadi, que já deixaria o cargo por vontade própria, contestou o substituto escolhido pela direção-geral e deu como certa a nomeação de Alexandre Silva Saraiva, a quem conhece.
De acordo com a Folha de São Paulo, a investigação de suposto elo entre milícias e a família do presidente, o chamado caso Queiroz, foi decisiva na troca de Saadi, embora ele não tivesse ingerência na apuração.