Foto: Divulgação Facebook
Notícia do dia 09/01/2015
A morte do segurança particular Werllen Brunner Yoshii Santarém, 24 anos, na manhã de sábado, 1º de novembro, foi uma parada cardiorrespiratória em razão de uso excessivo de anabolizantes. Essa é a conclusão do legista do Regional Médico Legal, Jorge de Paula Gonçalves, repassada na tarde desta terça-feira, 04, ao delegado Bruno Fraga no Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Até então, a Polícia Civil iria solicitar a exumação do corpo para averiguar a causa morte. A partir dessa informação, o delegado disse que vai transcorrer o inquérito para ver se a agressão física funcionou como gatilho para haver desorganização fisiológica que culminou na morte do rapaz. “Se, de alguma forma, a lesão é um dos fatores para a morte e aí, vamos responsabilizar a autoria”, esclareceu.
A Polícia Civil interrogou duas testemunhas e um suspeito pela agressão. O inquérito sobre o caso será encaminhado ao Fórum de Justiça, com o laudo necroscópico assinado por Jorge de Paula. “O trabalho pericial fica a cargo do legista. O médico é enfático em dizer que não foi a agressão a causa da morte. Também não significa dizer se a lesão não contribuiu para a morte”, ressaltou.
Para a mãe da vítima, a dona de casa, Vilma Yoshii Santarém, 47 anos, em estado de choque, a ficha ainda não caiu. “Tem horas que não acredito que meu filho morreu. É muito difícil a situação que eu passo”, contou a mãe. Werllen Yoshii havia acabado de chegar do sítio da família na zona rural de Parintins e se preparava para viajar ao Japão em busca de melhor emprego com a mãe. A mãe retornou há três anos do país do Sol nascente
Mãe de Werllen Yoshii está em estado de choque pela morte do filho (Foto: Gerlean Brasil)
