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Fotos: Neudson Corrêa Notícia do dia 14/07/2019

O transporte de alegorias do Boi Garantido de vinda para a área de concentração do Bumbódromo e retorno para a Cidade Garantido causa o comprometimento de pelo menos de dois quilômetros de via pública. Na vinda o transporte é mais organizado, mas no retorno dos módulos de alegorias para os galpões do bumbá não há a mesma preocupação.

 

 

A maioria dos módulos já está danificada o que acaba causando comprometimento do asfalto das ruas por onde as imensas estruturas de ferro são conduzidas. As roldanas quebradas causam fendas, buracos e riscos no asfalto o que pode ocasionar acidentes para os condutores de veículos de duas rodas. Há quem questione que o bumbá seja responsabilizado pelo estrago feito nas vias públicas, principalmente naquelas que recentemente receberam o recapeamento asfáltico feito pelo governo do estado.

 

“Será que ninguém vê o prejuízo que o bumbá causa nesse transporte de alegorias nas ruas. É um risco muito grande da roda de uma motocicleta entrar num desses enormes riscos no asfalto e causar um acidente. Alguém precisa ver isso e penalizar o boi”, declarou o cidadão Manoel Tavares.

 

 

O autônomo José Ricardo sugere que o Ministério Público, como fiscalizador da lei, intervenha junto ao bumbá e o responsabilize pelos danos causados nas vias públicas.

 

“O boi já devia ter um projeto de transporte de vinda e ida das alegorias com o uso quem sabe de chassi de caminhões para não causar tanto dano nas ruas. Sei da importância do boi para o festival e para nossa cidade, mas o que não pode é ficar esse estrago nas ruas todos os anos. O Garantido precisa ser responsabilizado por isso. Não dá mais para todo ano ficar tapando buraco”, declarou.

 

 

A 13 dias do festival folclórico, evento em que o Garantido foi o campeão, ainda tem alegoria no meio da rua, algumas estão até destruídas na área conhecida como Circuito Escorpião que fica atrás do Ginásio de Esportes Elias Assayag.  

 

Nas redes sociais algumas pessoas, sensibilizadas com o trabalho árduo dos empurradores de alegorias do Garantido, coordenado por Valdenor de Souza, tentaram mobilizar os membros dos grupos de WhatsApp para fazerem uma “vaquinha” para comprar alimentos ou mesmo água para os trabalhadores. A campanha não prosperou.

 

No entanto, os 70 Kaçaurés, de um total de 160 contratados este ano pela diretoria, que ficaram com a missão de levar as alegorias para os galpões recebem um café da manhã antes do início das atividades.

 

A reportagem pôde acompanhar o momento em que o grupo fazia o lanche ao lado da Feira da Agricultura Familiar, instalada na Praça dos Bois.