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Foto: Divulgação Notícia do dia 15/05/2019

A paralisação nesta quarta-feira, 15 de maio, que ocorreu em Parintins e em 27 estados brasileiros, foi em repúdio ao corte de 30% no orçamento discricionários para todos as universidades e institutos federais, como anunciou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

 

As manifestações aconteceram por meio de atividades permanentes pela manhã e a tarde com exposição dos projetos de pesquisa e extensão dos cursos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), instalação artística, denominada “quem sou eu depois da Ufam”, exposição de charges, feira do conhecimento do curso de zootecnia e aula pública.

 

Em Parintins, o ato contou com o apoio de diversas instituições como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Sindicato dos Professores Municipais (Sinptempin) e Associação dos Artistas Plásticos de Parintins (AAPP), entre outros.

 

Professores da rede estadual, que também estão em greve há pelo menos três semanas por melhorias salariais de 15%, participaram do ato nesta quarta-feira. O largo do Bumbódromo recebeu centenas de pessoas, a maioria alunos, professores e representantes de entidades e de segmentos da sociedade. O número bastante expressivos fez a caminhada pelas ruas da cidade em defesa da educação púbica.

 

O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) foi o alvo dos manifestantes que gritavam palavras de ordem devido a intenção de se retirar cerca de 30% dos recuros da educação.   

 

De acordo com o Brasil de Fato, o dia 15 de maio foi definido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) como um dia de jornada de luta, um esquenta para a greve geral contra a reforma da Previdência, marcada para o dia 14 de junho.

 

Conforme Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), existem dois eixos de luta: contra a reforma da previdência e contra os cortes impostos pelo governo federal, que vão trazer prejuízos enormes para a educação brasileira.