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Fotos: Fernando Cardoso Notícia do dia 10/04/2019

Mesmo com a chuva fina turistas americanos e ingleses desceram do navio Seabourn Quest de bandeira holandesa para conhecer um pouco da cidade, sua gente, costumes e cultura, encerrando a temporada de cruzeiros no município e no Amazonas.

 

Antes da saída para percorrer a cidade em busca de atrativos para uma boa fotografia, os estrangeiros paravam nas tendas armadas em frente ao prédio do porto para adquirir peças de artesanatos, souvenirs, entre outros, como forma de lembrarem da passagem pela ilha do boi-bumbá.

 

Para o turista inglês Rommel Scruzthmist conhecer a Amazônia representou a viagem de seus sonhos, pois pode conhecer um pouco da vida dos povos amazônidas, a natureza, iguarias e as festividades culturais.

 

“Levo a sensação de ter conhecido o planeta verde tão falado no mundo. Não posso negar que é impressionante tudo que vi, mas percebo também que ainda falta muito para que os cidadãos e suas cidades tenham uma infraestrutura melhor”, avaliou.

 

A americana Ritz Holmmer disse que esperava ouvir e saber mais das cidades em que o navio ancorou. “É lindo e exuberante a floresta e rios, mas desejava saber mais das cidades e das pessoas. Recomendo que onde houver potencial turístico que estejam disponíveis guias e pessoas que falem influentemente inglês para que nós possamos conhecer melhor um pouco da Amazônia e de seus habitantes”, recomendou.

 

A temporada de cruzeiros que começou em setembro do ano passado trouxe ao Amazonas cerca de 17 mil turistas até este mês (abril) de 2019.

 

A Empresa de Turismo BSE Brazil Shore Excurtion foi a responsável pelo receptivo do Navio Seabourn Quest. Além do City Tour pela cidade, os estrangeiros puderam assistir um show folclórico protagonizado pelo Boi Caprichoso.

 

Alguns turistas recebem o acompanhamento de guias bilíngües do próprio navio e aproveitaram para andar de triciclo e conhecer alguns bares para saborear a cachaça brasileira.

 

A presença dos visitantes estrangeiros tem um efeito positivo para a cultura já que as agências organizam shows para proporciona-los o conhecimento sobre a nossa região e a cultura do boi bumbá.

 

Além dos bumbás, os tricicleiros aproveitam o momento para faturar alguns dólares fomentando a geração de rendas. 

 

Fernando Cardoso | Repórter Parintins