O Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) abriram na manhã desta sexta-feira (15) em Parintins, a 1ª etapa da Vacinação Contra a Febre Aftosa.
A ação faz parte das diretrizes do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Produtores rurais do município de Parintins devem vacinar todo seu rebanho bovinos e bubalinos contra a aftosa até o dia 30 de abril.
A vacinação do rebanho no município é obrigatória e deve ser aplicada em bovinos e bubalinos de todas as idades, garantindo a sanidade animal e possibilita a abertura de mercado, a valorização do rebanho e o livre comércio de animais, produtos e subprodutos para todo o País.
As ações de Defesa Sanitária Animal são para manter o status do Amazonas de área livre de febre aftosa com vacinação em todo o Estado, o qual consiste num trabalho de defesa agropecuária, somado a demais atividades importantes para a erradicação da doença.
A abertura aconteceu às 9h no anexo do IDAM com a presença de autoridades, pecuaristas, alunos da UEA e IFAM. A programação incluiu informações sobre a febre aftosa, suas conseqüências e mecanismos de controle e erradicação, sorteio de brindes e café regional.
O gerente da ADAF/PIN, José Raimundo de Souza Pinto, explicou que diferente do ano passado, a vacinação vai contar com frascos de apenas 2 ml, não mais de 100 e 250 ml.
Atualmente, o município parintinense conta com cerca de 56 mil cabeças de animais bovinos e bubalinos. O produtor que não vacinar o rebanho e não notificar na ADAF está passível a penalidades como a multa, não pode retirar Guia de Trânsito Animal (GTA), documento obrigatório para o trânsito de animal dentro e fora do Estado, nem pode participar de eventos pecuários e nem transportar os animais para comercialização.
Após a vacinação, o produtor tem até o dia 15 de maio para fazer a declaração dos animais vacinados no escritório da ADAF.
O pecuarista Manoel Ribeiro lembrou que é importante que todos os produtores vacinem o seu rebanho para manter os animais saudáveis e condições de comercializá-los por um preço melhor.
Manoel questionou apenas a diminuição da dose e o aumento do preço da vacina. “Isso não foi legal, deveriam continuar com o mesmo preço e a mesma quantidade da dose da vacina no frasco”, questionou.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins