Fotos: Fernando Cardoso
Notícia do dia 19/02/2019
Para atender a demanda dos usuários que necessitam de sangue e manter regular o estoque no período de carnaval, o Banco de Sangue Amílcar Monte Rey, lançou nesta segunda-feira (18) mais uma campanha municipal de doação de sangue intitulada “Na Folia do Sangue: Vamos Fazer um Bloco de Doações”.
A diretora da unidade, Eliana Castro, ressalta que a campanha se estende até o dia 22 de fevereiro e visa coletar de 70 a 100 bolsas de sangue no período pré-carnaval. O foco das ações será buscar sensibilizar e incentivar as pessoas para não deixar a doação para depois do Carnaval.
“O nosso mimo é um abadá. Todo doador que vier ao banco de sangue vai ganhar um. O nosso quadro funcional está preparado para receber os doadores e aquelas pessoas que queiram se candidatar a doação”, declarou.
Eliana lembra que o doador de sangue deverá ser voluntário, estar com boa saúde, bem alimentado e descansado. O doador interessado precisa pesar mais de 50 kg, ter entre 18 e 65 anos, evitar ingerir alimentos gordurosos durante o período de pelo menos quatro horas antes da doação, não apresentar nenhum tipo de doenças, inclusive gripe e resfriado, hepatite, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e não tenha feito nenhuma cirurgia num período anterior há um ano.
“Doar sangue não engorda, não emagrece, não faz mal e as seringas são descartáveis. Cada bolsa salva em média de três a quatro vidas. Eu acredito que todo doador sempre tem aquele gesto, ele fica apreensivo porque você não sabe para quem doa sangue”, comentou.
O gesto de amor ao próximo assegura bolsas de sangue para casos de necessidades no período do carnaval e no dia a dia do parintinense.
“Nas grandes concentrações populares podem acontecer ocorrências que fazem com que os hospitais requisitem grandes quantidades de sangue para socorrer as vítimas”, enfatizou a diretora do Banco de Sangue.
O jovem Hercofran Oliveira das Chagas compareceu na unidade coletora para incentivar a campanha e conscientizar outras pessoas a serem doadoras.
“Doar sangue é um meio de ajudar as pessoas, embora ainda existam alguns mitos sobre a doação do líquido universal. Sou doador a três anos e nunca tive nenhum problema, não mudou nada na minha vida, quanto mais gente ajudar, melhor”, enfatizou.
Doar sangue, segundo Eliana Castro, ainda não é uma prática comum, por causa do medo e do preconceito que ainda são os piores inimigos na doação de sangue.
“As pessoas se agarram há muitos mitos. Sempre comento que o sangue assusta muito, mas a falta dele assusta muito mais. Muitas vezes as pessoas até se interessam pela questão, mas a desinformação ainda é muito grande”, declarou.
As doações podem ser feitas no Banco de Sangue, que fica na Rua Capitão Pedro Ferreira Gonçalves, Conjunto Macurani, próximo ao INSS, das 08 às 17 de segunda a sexta-feira.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins
