Professora acusada Rayone Suelem Albuquerque de Souza, 36 anos | Foto: Polícia Civil de Barreirinha
Notícia do dia 18/10/2018
A Polícia Civil de Barreirinha trabalha com linha de investigação de disparo acidental, porém, não descarta a hipótese de motivação por ciúme da professora Rayone Suelem Albuquerque de Souza, 36 anos, com sua filha menor de idade.
De acordo com o delegado interino da Polícia Civil do município de Barreirinha, Cleverson Castro, em entrevista ao Repórter Parintins, outra linha de investigação também será iniciada, uma vez que há uma testemunha chave, um garoto que estava na companhia do menor que morreu, na hora do tiro, que teria falado outra versão.
Durante as investigações, segundo o delegado, foram apresentadas as declarações de que a professora acusada se incomodava com os constantes galanteios que o adolescente morto dispensava para com sua filha, uma adolescente de 11 anos de idade.
Para o delegado Cleverson Castro, o fato da acusada não saber explicar os motivos de manter uma espingarda carregada atrás da porta por vários dias não tem consistência, assim como não soube explicar o porquê da arma disparar em direção do adolescente.
“Ela não soube explicar porque a arma estava guardada atrás da porta e não guardada em outro lugar seguro, já que na casa moram crianças. Para uma segurança maior, a espingarda poderia ter sido guardada em cima de um guarda-roupa, por exemplo, e não atrás da porta, principalmente estando carregada”, disse o delegado.
Cleverson Castro questiona o fato da professora tirar uma arma de trás da porta e apontar para a rua.
“Se fosse um tiro acidental, teria que ser para cima ou para baixo, e não direto em um garoto que está do outro lado da rua”, questiona o delegado.
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Marcondes Maciel | Repórter Parintins
