Foto: Dilvulgação
Notícia do dia 16/08/2018
O 1º Juizado Especializado em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (1º Juizado Maria da Penha), do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), promoveu na quarta-feira (15) uma Roda de Conversa com o tema “Enfrentamento à violência contra a Mulher”. A atividade foi realizada no Fórum de Justiça Desembargador Azarias Menescal de Vasconcellos – localizado na Avenida Autaz Mirim, nº 8.812, bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus.
A Roda de Conversa é uma das atividades prévias à 11ª edição da campanha “Justiça pela Paz em Casa” que será realizada pelos Tribunais de Justiça em todo o território nacional entre os dias 20 e 24 de agosto. Para esta semana de mobilização, aproximadamente 370 audiências estão agendadas pelo Judiciário Estadual somente no 1º Juizado Maria da Penha, localizado no Fórum Des. Azarias de Menescal. Os outros dois Juizados Maria da Penha da Corte Estadual de Justiça, assim como em Unidades de Justiça localizadas no interior do Amazonas pautaram audiências e atividades de orientação para o período.
A Roda de Conversa foi direcionada à servidores e estagiários que atuam no Fórum Des. Azarias de Menescal, e teve a participação de integrantes e colaboradores da Rede de Proteção à Mulher no Estado, que abrange instituições como a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh); Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream); Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapeam); Serviço de Atendimento e Responsabilização do Agressor (Sare), dentre outros.
De acordo com a juíza titular do 1º Juizado Especializado em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Ana Lorena Teixeira Gazzineo, o objetivo da campanha é conscientizar o maior número de pessoas sobre o problema da violência doméstica. “A Lei Maria da Penha completou 12 anos este mês e, embora seja considerada uma das melhores Leis do mundo no tema, perdendo apenas para legislações da Espanha e do Chile, ainda assim o Brasil está 5º lugar no hanking mundial de assassinatos de mulheres. Isso é lamentável, demonstra que precisamos de políticas públicas cada vez mais eficazes e que precisamos mudar a cultura de que "em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Não é verdade, necessitamos de um olhar delicado sobre esse tipo de violência”, destacou a juíza.
A atividade debateu temas como “Questões de Gênero”, “Ciclo de Violência contra a Mulher”, “Fatores que dificultam o rompimento do ciclo de violência doméstica” e na oportunidade também serão informados os meios existentes para a formulação de denúncias.
