Foto: Asssessoria Sejel
Notícia do dia 20/07/2018
Na modalidade tênis de mesa, categoria PCD (Pessoa Com Deficiência) infantil, o atleta do Colégio Educacional de Tempo Integral/Ceti Gláucio Gonçalves, Kael de Souza Modesto,13, conquistou na quinta-feira (19) na Arena Amazônia, a primeira medalha de ouro para Parintins na disputa dos Jogos Escolares do Amazonas, JEA’s 2018, que acontece na Capital até o dia 29 de julho.
O atleta parintinense com deficiência, Paralisia Cerebral Hemiplégica a Direita e Epilepsia também venceu a categoria absoluta (pessoas de todos os tipos de deficiência e de todas as idades), e recebeu convite para compor a seleção amazonense em uma competição nacional que acontece no mês de novembro em São Paulo-SP.
Sobre a medalha, Kael diz estar muito feliz pela conquista, apesar do nervosismo. “Confesso que a convocação foi uma surpresa e só tenho a agradecer a professora Helida, o Jorge e a minha família pelo apoio. Estou feliz também por poder disputar uma competição nacional, mesmo sabendo que ir para São Paulo é muita responsabilidade, mas vou ter que treinar forte, pois vou ter um grande esforço pela frente”, reitera o campeão sobre a convocação para a seleção amazonense.
A professora do CETI, Helida Gadelha destaca que “é com muita emoção e felicidade que recebemos essa medalha, por todo esforço do Kael, da mãe dele e do professor Jorge Ramos que vem nos apoiando. Ele é o primeiro atleta com deficiência ao PCD que trazemos para os jogos escolares em Manaus e graças a Deus ele nos deu essa grande honra de conquistar essa medalha de ouro, tanto no infantil como no absoluto, disputando com pessoas adultas com outras deficiências”.
Segundo a professora, Kael recebe treinamento igual aos demais atletas ditos ‘normais’. Perguntado sobre a importância do esporte na vida do atleta, Helida diz que “a gente fica feliz. A mãe dele esse nos confessou que o Kael era bastante tímido e graças a Deus através do esporte (tênis de mesa) se incluiu junto aos demais atletas, conversando, brincando, e isso é muito bom pra ele. Com isso, a gente coloca em amostra o verdadeiro papel da educação física na escola que não é só esporte por si, mas com o papel da inclusão social”.
Texto: Kedson Silva especial para o Repórter Parintins
