Foto: Reprodução da internet
Notícia do dia 12/04/2018
Pelo menos duas concentrações de servidores da saúde pública do Amazonas fizeram atos de protesto e reivindicação ao Governo do Estado na manhã desta quinta, dia 12, em Manaus.
A categoria está entrando no mês da data-base salarial e parecem dispostos a querer bem mais do que está sendo oferecido pelo governo, de algo em torno de 3%, que somado ao que é devido aos servidores do ano passado chegaria a 7%.
Essa proposta foi apresentada pelo secretário de Saúde (Susam), Francisco Deodato, à mesa estadual de negociação permanente do SUS, no dia 5. Há dívida ainda com reajustes retroativos a 2015, não quitados pelas gestões anteriores à de Amazonino Mendes (PDT), que, pelo que propõe o governo, ficariam para ser quitados parceladamente pelo próximo governo.
A promessa de Amazonino é que, havendo acordo quanto ao pagamento desse atrasado, de cerca de 18%, ele fixaria em lei. O governo se propõe ainda a aumentar em R$ 100 o auxílio-alimentação no contracheque (hoje vale R$ 220), a partir de junho.
Nas manifestações de hoje, os servidores da saúde pública ganharam o reforço dos terceirizados, que acusam atraso no pagamento de salário.
Os servidores da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e da educação conquistaram recentemente o atendimento de suas reivindicações com paralisações e ameaças de greve no serviço público do Governo do Amazonas.
Aumento de 100% que concedeu ao seu secretariado no último dia 9, sem alegar qualquer restrição da Lei de Responsabilidade Fiscal, acirrou os ânimos de categorias de servidores que estão há quatro anos sem receber nem o reajuste anual da data-base.
Brasil Norte Comunicação | BNC Amazonas
