“É injusta essa relação”, diz Bi Garcia com a falta de apoio do Governo do Estado

“É injusta essa relação”, diz Bi Garcia com a falta de apoio do Governo do Estado Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 15/12/2017

O prefeito Bi Garcia (PSDB) admitiu que o ano administrativo de 2017 foi cheio de turbulências e dificuldades financeira, principalmente na área da educação onde não houve repasses de convênios por parte do Governo do Estado.

 

A declaração aconteceu na manhã de sexta-feira, 15 de dezembro, na abertura da audiência pública de avaliação do Plano Municipal de Educação, no Centro do Idoso “Pastor Lessa”.

 

Bi Garcia chegou a revelar que desde o início do ano a Prefeitura de Parintins não recebeu nenhum recurso proveniente do Governo do Estado, o que classificou como uma relação injusta.

 

“É verdade que a realidade financeira impede de avançar mais. Eu não gosto dessa relação em que o “primo pobre’ (governo municipal) ajuda o “primo rico” (governo do estado). Então, eu não posso estar bancando o Governo do Estado, que tem R$ 15 bilhões no orçamento anual, que tem recurso na educação que extrapolam a aplicação e que depois criam o sistema de 13º salário”, disse.

 

O prefeito afirmou que a falta de convênio com o Estado teve como principal entrave a troca constante de secretários estaduais de educação e de governador. Garcia revelou que a Prefeitura de Parintins gastou mais de R$ 5 milhões este ano bancando de apoio ao ensino teológico.

 

“E quem fatura toda a arrecadação dos alunos do tecnológico é o Estado. Então, é injusta essa relação. A gente poderia está avançando muito mais, mas temos um custo a mais que o Estado precisa repor para a prefeitura de Parintins”, pontuou.

 

Bi Garcia assegurou que até o fim de seu mandato como prefeito em 2012 havia a entrada de recursos do Governo do Estado, por meio de convênios para o transporte escolar, merenda. Porém, os convênios foram perdidos pela gestão passada.

 

“Quando fui prefeito lá no passado, a gente tinha um convênio para o transporte escolar, da merenda escolar que botava o dinheiro todo na economia local. Tínhamos o convênio do combustível e tudo isso perdemos. E eu estou pra completar um ano e eu lutando pra ver se recebo pelo menos dois convênios, que é do transporte e o do combustível”, frisou.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

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