Sintonizado com os comandos nacionais da sigla, que, sem uma figura nacional de destaque após a morte de Eduardo Campos, busca um realinhamento à centro-esquerda, Serafim Corrêa (PSB) participou, neste final de semana, da Conferência Estadual do PCdoB.
Serafim, ao fazer uma leitura do cenário político atual, disse que no período militar havia uma união: todos eram contra a ditadura e que o momento atual fragmenta as forças e que isso enfraquece o País.
O presidente de honra do PSB lembrou que no período da ditadura militar atuava politicamente com Eron e Vanessa.
No Amazonas, nos últimos anos, o PSB esteve alinhado, em períodos eleitorais, ao PSDB de Artur Virgílio Neto.
Mas, após as eleições, ocorreu distanciamento da administração tucana. Na última eleição de 2017, o PSB lançou candidato próprio e não apoiou nenhum dos candidatos no segundo turno.
Nacionalmente, o PSB apoiou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Seria, portanto, uma das siglas golpistas como definem PT e PCdoB os que assim procederam.
Mas agora foi contra a “salvação” do presidente Michel Temer (PMDB) e, para isso, deve pagar o preço de ter diminuída sua bancada na Câmara dos Deputados.
Texto: Rosiene Carvalho | BNC Amazonas